O técnico René Simões posicionou bem sua equipe. O que dificultou o jogo para o Coritiba foi o baixo rendimento de Chumbinho, de Pedro Ken e de Caíco. Ora, esse trio era responsável pela articulação das jogadas para que Henrique Dias e Gustavo finalizassem. Dificultaram ainda o trabalho do Coxa a lentidão na saída de bola e os erros de passe.
Assim que encerrou o primeiro tempo, os jogadores e a comissão técnica do Fortaleza foram pressionar o trio de arbitragem, tendo como resposta a expulsão do volante Cocito e do técnico Marco Aurélio. Até aquele momento, no entanto, o prejudicado havia sido o Coritiba quando Pedro Ken foi derrubado dentro da área e o árbitro marcou escanteio.
No segundo tempo, o Tricolor cearense ainda perdeu mais um jogador: Thiago, expulso acertadamente. É inaceitável que o Coritiba, com dois jogadores a mais, seja sufocado e oportunize um pênalti para o adversário. Para o bem geral da nação alviverde, o goleiro Edson Bastos defendeu.
O Fortaleza saiu reclamando que foi prejudicado pelo árbitro Iolando Rodrigues (SC). E a reclamação procede. Não aconteceu o pênalti assinalado em Gustavo e convertido por Anderson Lima. Mesmo com a vitória, o Coritiba não convenceu, mas garantiu o segundo lugar na tabela. Menos mal!
Posse de bola não ganha jogo
Os técnicos Antônio Lopes e Pintado não divulgaram escalação nem sistema tático. Quando a bola rolou, o Paraná foi contundente, não dando espaços para o Atlético e Josiel, artilheiro do Brasileirão, mostrou seu faro de gol abrindo o placar. O Tricolor continuou atacando, porém, o Furacão empatou, com Alex Mineiro, de cabeça. A equipe paranista não se abalou e manteve a mesma dinâmica de jogo. Com a expulsão do zagueiro rubro-negro, Danilo, o Paraná, que apresentava melhor desempenho marcou o segundo gol, novamente, com Josiel.
Na volta do intervalo, Lopes que já havia substituído Michel por João Leonardo, trocou Jancarlos, que não estava bem, por Nei. A equipe do técnico Pintado, porém, voltou a pressionar com boas oportunidades para ampliar. Mas faltou acerto nas conclusões e o rubro-negro empatou com um golaço de Alan Bahia. Aliás, foi o único chute do Atlético a gol, no segundo tempo.
Ficou claro que nem sempre quem tem maior posse de bola sai vencedor. E o resultado ficou com sabor de vitória para o Furacão, afinal, com um jogador a mais, o Tricolor não teve capacidade de administrar o resultado. O Atlético havia questionado a escalação da arbitragem, contudo, o árbitro Héber Roberto Lopes teve uma boa atuação que mereceu elogios até de Antônio Lopes.
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