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Com os desfalques do goleiro Cléber, dos meias Evandro e Ferreira e do atacante Alex Mineiro, o técnico Vadão optou pelo sistema tático 3–5–2. Por outro lado, o técnico do ACP, Amauri Knevitz, fechou as laterais e fortaleceu a marcação no meio-de-campo. Além disso, o Furacão estava sonolento. Pedro Oldoni, diferente de Dênis Marques, movimentou-se em busca do jogo, mas tecnicamente não produziu. E o Vermelhinho venceu a primeira fase da partida por 1 a 0, com gol de Edenílson.

Para o segundo tempo, com a derrota parcial, Vadão substituiu Michel por Cristian e Marcão foi para a lateral, alterando o sistema tático para o 4–4–2. As mudanças, porém, não melhoraram a apresentação atleticana e o ACP venceu porque sempre esteve melhor na partida. Sem seus principais jogadores, o Furacão não foi capaz de sequer empatar.

No domingo, Atlético e Paranavaí voltam a se enfrentar, desta vez, na Arena. Acredito que o ACP não terá forças para segurar o Furacão.

Vitória suada

Coritiba e Adap Galo não proporcionaram um bom jogo tecnicamente. A tradicional marcação do Galo do Norte, porém, foi fundamental para que o time do Alto da Glória não evoluísse no setor da inteligência, ou seja, no meio-de-campo. Prova disso foi o fraco desempenho de Caíco e Pedro Ken, que eram os responsáveis pelas armações de jogadas. Como conseqüência, Eanes e Keirrison não receberam bolas em condições de finalização.

A bem da verdade, durante o primeiro tempo, o time alviverde chegou ao gol do adversário em cobranças de falta e, uma única vez, na jogada individual de Keirrison, que acertou o travessão. O Coritiba iniciou o segundo tempo sufocando o Galo e o técnico Macuglia substituiu Caíco por Túlio e Eanes por Anderson Gomes.

Mesmo sendo volante, Túlio exerceu a função de armador e abriu espaços na defensiva maringaense. O único gol do jogo, no entanto, veio com Henrique que, de cabeça, deu a vitória suada ao Coritiba que está invicto há 11 partidas. Domingo, em Maringá, a Adap Galo precisa vencer para continuar com possibilidades de chegar à semifinal, e isso deve proporcionar uma partida com mais chances de gols.

E o Paraná, Ricardo Teixeira?

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, assim como fez em outras regiões do Brasil, foi a Santa Catarina e ao Rio Grande do Sul conversar sobre as possibilidades desses estados serem sedes da Copa do Mundo de 2014. Mas e o Paraná? Por que o nosso estado não está incluso no roteiro de Ricardo Teixeira? Se a CBF não vem ao Paraná, o estado deve se mobilizar para ser uma das sedes. Em 1950, Dorival de Brito fez parte da Copa do Mundo. E caso o evento seja sediado no Brasil, seria uma regressão o Paraná ficar fora da Copa de 2014.

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