Ao Coritiba resta enfrentar o Corinthians amanhã, lá na Pauliceia, buscando desesperadamente resgatar os três pontos de que precisa para estabilizar sua situação no Brasileirão – tarefa considerada impossível por muitos.

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Ora, na vitória contra o Internacional, por 1 a 0, o Verdão demonstrou uma capacidade admirável de superação ao encarar o time gaúcho em igualdade de condições. Compreende-se que o Inter tem sido a melhor equipe da competição, perdendo somente dois jogos na temporada, tendo a defesa menos vazada e o ataque mais positivo.

Tudo isso, no entanto, não o impediu de perder o jogo e só não sofreu mais gols pela pouca produção do Coritiba, que não foi suficientemente capaz nas finalizações. Fato que tem preocupado o técnico René Simões.

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Nessa partida, ele posicionou Pedro Ken pelo lado esquerdo para bloquear a saída de Bolívar, permitindo mais liberdade ao Carlinhos Paraíba, que atuou como um meia e aproximou-se de Marcelinho para fazer tabelas. Com essa atitude, Magrão e Guiñazu encontraram dificuldade para marcá-los.

Pelo lado direito, entretanto, faltou aproximação de Marcos Aurélio para auxiliar o ala Márcio Gabriel (o melhor do jogo), que por várias vezes esteve sozinho contra dois marcadores e ainda assim realizou bons cruzamentos, principalmente, para Ariel.

Assim, o Alviverde fechou a etapa inicial, deixando a expectativa de que a vitória estava próxima, pois o Internacional não havia feito sequer uma jogada que levasse perigo ao goleiro coxa-branca.

Já no segundo tempo, o Coritiba manteve o mesmo comportamento ofensivo empregado inicialmente, com Ariel e Marcos Aurélio agora mais participativos, aumentando o poder de fogo da equipe, o que resultou no gol da vitória.

Para alguns uma vitória infrutífera, porque dela não se pode extrair o resultado que satisfaria os objetivos traçados pelo clube no ano do centenário. Para outros – e aqui se inclui a torcida –, a força da superação, expressa por meio dos aplausos no final da demanda.

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Retomando o jogo contra o Timão, espera-se que o Verdão procure se valer da mesma atitude que teve no Couto Pereira, partindo para cima do adversário. Ao contrário do que fez em Porto Alegre, quando, ao marcar, recuou e, consequentemente, não suportou a pressão do time da casa.

Agora não há mais tempo para outra coisa que não seja a vitória. Afinal o Coritiba é o último colocado, para desespero de sua fiel torcida. É isso.