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Após a vitória contra o Caxias, a torcida coxa não esperava tanta dificuldade para vencer a Portuguesa. O jogo foi muito ruim, minha gente! O Coritiba foi lento, apresentando erros de passes, sem criatividade no setor de meio campo e atribuiu tudo isso ao forte calor. Tudo bem, mas errar passes a cinco metros ou estar mal posicionado nada tem a ver com a temperatura. A Lusa londrinense foi a equipe mais fraca a que assisti neste Paranaense, sendo os únicos destaques Marcelo Neuma e o experiente Aléssio. Assim, o primeiro tempo não poderia ser diferente: 0 a 0. Para a fase complementar o Coritiba voltou um pouco melhor, abrindo o placar com um gol de Eanes, mas em seguida cedeu o empate mais uma vez em cobrança de falta lateral, a exemplo da partida contra o Caxias. Jogando com três zagueiros, levar gol de cabeça, no mínimo, é desatenção. Ora, por várias vezes, já escrevi aqui e comentei na Banda B: tem que marcar o adversário e não a bola. Mas nada tem sido feito nesse sentido. Menos mal para a equipe coxa que venceu o jogo com um gol de Pedro Ken, na falha do goleiro Danilo. O Coritiba precisa ser mais regular para tranqüilizar sua torcida, pois tem sido uma no cravo outra na ferradura.

Alex Mineiro, o dono do jogo

Com o Engenheiro Beltrão atrás da linha do meio campo, o Atlético esteve, no início da partida, lento na saída de bola. A partir do momento que Alan Bahia saiu para juntar-se com Ferreira e Evandro, o Furacão ganhou velocidade e venceu como quis, por 4 a 1. Alex Mineiro, o melhor jogador em campo, fez três gols e Michel fechou a goleada. Aliás, a escalação do lateral tem sido questionada. Quem sabe o gol de ontem eleve a moral do jogador, fazendo com que ele justifique sua titularidade. O Furacão está esboçando um outro futebol. Em duas partidas, fez nove gols e, com a seqüência de jogos, o técnico Vadão saberá corrigir, principalmente, as falhas do setor defensivo.

Vandinho em tarde inspirada

É claro que o Paraná quer conquistar o bi do Paranaense, mas como a prioridade é a Libertadores, o Tricolor entrou em campo com o time B. Desta vez, para enfrentar o Rio Branco que, mesmo sem quatro titulares, poupados em função da Copa do Brasil, foi valente. O treinador Zetti tem dado oportunidades ao criticado centroavante Vandinho e ele está sabendo aproveitá-las. Contra o time de Paranaguá, o jogador esteve em uma tarde inspirada e fez dois dos três gols paranistas. Por outro lado, o Rio Branco, do técnico Saulo, foi um adversário à altura do espetáculo.

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