No Barradão, em Salvador, mesmo com vários desfalques, o Atlético fez seu melhor jogo atuando fora da Arena. Enfrentou o Vitória, que está fazendo um bom campeonato, e não se intimidou com isso.
Na via oposta, o time baiano começou a todo vapor, o que não foi suficiente para impedir que o Rubro-Negro paranaense, com boa postura defensiva, se garantisse e procurasse se valer dos contra-ataques.
Aliás, antes do gol olímpico de Nei, o Atlético poderia estar vencendo o Vitória com a diferença de dois gols, se não fosse a atuação do árbitro carioca William Marcelo Nery, que deixou de marcar dois pênaltis, em dois lances do zagueiro do Vitória, Leonardo Silva. No primeiro, colocou a mão na bola e, no segundo, derrubou Anderson Aquino dentro da área. E o referido árbitro limitou a mostrar cartão amarelo para o jogador atleticano, entendendo que este simulou a falta, prejudicando o Furacão por duas vezes. Ainda assim, a equipe paranaense terminou a fase inicial desempenhando bem seu papel.
No começo do segundo tempo, tudo indicava que o Furacão retornaria da boa terra, com três pontos. Nada disso. Nem mesmo o espírito guerreiro dos novatos conseguiu distanciar um pouco mais o Atlético da zona de degola, onde ele não pode nem sequer pensar em entrar.
Luxemburgo foi radical
Palmeiras e Flamengo fizeram, na última quarta-feira, um dos melhores jogos desse Brasileirão.
O time do técnico Caio Júnior que de 15 pontos possíveis, conseguiu apenas dois, tem como característica marcante jogar sempre ofensivamente. Inclusive nessa partida, algumas vezes os alas Léo Moura e Juan fizeram tabela na entrada da área palmeirense. Por ali estavam também Obina, Diego Tardelli, contando ainda com a chegada de Ibson e mesmo assim não fizeram gol. Aliás, depois da saída do atacante Marcinho para a Arábia, o Flamengo vive um jejum de gol de causar dó.
Na outra mão, o time palmeirense chegou à vitória depois de um passe sensacional de Valdivia para Sandro Silva que abriu o placar a favor do Alviverde paulista, que continua invicto jogando no Parque Antártica.
Ainda a propósito do jogo, teve destaque também o episódio da saída de Valdivia que não gostou de ser substituído, demonstrando certa insatisfação. Isso já foi suficiente para Vanderlei Luxemburgo apontar-lhe o caminho da rua. Ora, colocada a prática da utilidade desse jogador na partida e toda vontade de vencer que ele sinaliza em campo, é preciso mesmo que o técnico se ocupe de tanto radicalismo para administrar um descontentamento tão comum no meio da bola? É isso.
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