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Nesta altura do campeonato, não importa jogar bem ou proporcionar espetáculo. Tem que vencer! Foi o que o Atlético fez na partida contra o Flamengo. Com a abertura do placar logo no início, o Furacão teve tranqüilidade e soube administrar a vantagem para fazer mais um gol e definir o placar.

Nos anos 80, com jogadores como Adílio, Andrade, Zico e Tita, o Flamengo conquistou o Brasileiro, a Libertadores e o Mundial atuando no 4–4–2 e, muitas vezes, no 4–3–3. Na partida contra o Atlético, o técnico Joel Santana escalou o Rubro-Negro carioca no 3–5–2. Ainda que neste sistema a equipe fique teoricamente mais fortalecida, o Flamengo, em dois jogos, sofreu cinco gols. Por outro lado, o time de Lopes não cometeu os erros da partida contra o Sport e essa vitória pode ser o começo de uma nova fase para o Furacão, que enfrentará o líder São Paulo, amanhã, no Morumbi.

Mudança de atitude

Nas partidas fora de casa, o time do técnico René Simões não tem demonstrado personalidade. Fica acuado e não transmite confiança. Contra a Portuguesa, além de não se impor, a equipe estava descaracterizada. E como não bastasse, Simões fez substituições que em vez de melhorar a equipe, pioraram.

Não se tira um volante para colocar um zagueiro quando a equipe está perdendo. O ideal seria colocar um jogador que atuasse como um meia-atacante, uma vez que Anderson Lima não fez essa função. Também não foi ala, volante e muito menos atacante. Improvisar durante a partida não dá certo!

Amanhã contra o Marília, se a equipe alviverde não mudar de atitude, terá outra derrota e pode ficar fora do G-4. Está dado o recado!

Kaká e Ronaldinho nos planos de Dunga

Ao anunciar a convocação da seleção para o amistoso contra a Argélia, em Montpellier, na França, o treinador convocou Kaká e Ronaldinho, demonstrando que os dois jogadores continuam em seus planos. Não poderia ser diferente. Dunga, entretanto, deixou claro que os melhores serão os titulares. O treinador está correto, afinal, nome não ganha jogo. Vamos torcer para que Ronaldinho atue com mesmo desempenho apresentado na equipe de Barcelona. Caso contrário, não será titular. Com o técnico Parreira, na última Copa do Mundo, mesmo não jogando mal, Ronaldinho sempre foi titular.

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