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A grande maioria dos torcedores do futebol brasileiro não tem conhecimento do J. Malucelli. E isso não constituía um problema, por se tratar, inicialmente, de um clube-empresa, que até então não assinalava para a necessidade de criação de uma torcida significativa.

Agora são outros quinhentos. A partir de ontem, esse clube-empresa passou a ser o Corinthians Paranaense, mantendo na sua presidência Juarez Malucelli e seu primo, Joel Malucelli, como presidente das empresas do grupo. Sendo assim, acreditam que a partir dessa parceria o time será mais respeitado, apontará para uma visibilidade maior, o que vai refletir na valorização de seus atletas. E tudo isso transcorreu dentro da lei, para alegria geral da família Malucelli.

Já nos gramados, no último jogo contra o Atlético Paranaense, na Arena da Baixada, o time do Parque Barigui demonstrou uma estrutura tática fundamentada nos recursos que lhe são próprios, fazendo, no primeiro tempo, uma boa apresentação, o que trouxe certa preocupação ao técnico Geninho.

Mais uma vez, valendo-se de uma competência invejável, o treinador atleticano fez duas substituições no intervalo. Acertadamente, sacou Alberto, que ainda não está no melhor de sua forma física, e também o Júlio César, que nada rendeu, entrando Alex Sandro e Lima.

Quem abriu o placar, no entanto, foi o Jotinha, com Daniel. Menos mal para o Furacão que pôde contar com Lima, que, mais uma vez mostrou seu oportunismo e fez o gol de empate. Fortalecido, o time de Geninho virou, com Rafael Moura.

A partir daí, o J. Malucelli não conseguiu conter o ímpeto do Furacão, que chegou ao terceiro gol com Marcinho, substituto de Julio dos Santos. Aliás, Marcinho e Lima podem aparecer titulares no próximo jogo, contra o Cascavel. O que seria, pelo desempenho de ambos, uma atitude normal do técnico atleticano. Afinal, Geninho sempre primou pela coerência.

Na outra mão, no Alto da Glória há outros tipos de preocupação. Com a escassez de gols, o técnico Ivo Wortmann, do Coritiba, aproveitou a semana sem jogo para fazer fundamentos, principalmente nas finalizações. O ideal seria que ele pudesse ajustar ainda mais a postura tática de sua equipe. Infelizmente, a maioria dos técnicos tem que ensinar como finalizar, seja com os pés ou cabeceando.

Ora, esse tipo de trabalho teria que acontecer nas divisões de base, insistindo nos chutes ao gol e, sobretudo, privilegiando o posicionamento. Além de explorar o que o atleta possui de melhor, para que o técnico da equipe profissional venha a se preocupar mais com a tática, que é a peça fundamental para encontrar o equilíbrio do time. É isso.

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