As dificuldades que o Paraná encontrou nesse Brasileirão, na Série B, podem terminar amanhã, no jogo contra a Ponte Preta que, pela matemática, ainda sonha com o retorno ao grupo de elite.

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O time do técnico Paulo Comelli, porém, com a vitória contra o Gama, lá no Distrito Federal, chega para este confronto muito fortalecido, principalmente, pela maneira como conquistou aqueles três pontos.

Naquele jogo, com a estratégia de jogar no erro do adversário, o Tricolor ditou o ritmo da partida, com os volantes Agenor e Pituca marcando com eficiência, além de saírem para auxiliar Giuliano nas armações de jogadas para os atacantes Ricardinho e Rodrigo Pimpão – que ainda tiveram o apoio dos alas Rogerinho e Murilo.

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E pelo desempenho do Paraná na etapa inicial, a vitória não causaria surpresa. Comelli mudou a estratégia tática, com Vágner no lugar de Giuliano, por entender que precisava de mais marcação no meio, proporcionando mais liberdade a seus alas.

Assim, mesmo com a expulsão de Pituca, o Tricolor venceu e vai com tudo para cima da Ponte Preta que ainda sonha com o G4. Tudo isso leva a crer que teremos um grande jogo. Aposto no Paranazão.

O Gênio de sempre

Domigo essa vitória do Atlético será fundamental para sua permanência na Série A. Para isso, o São Geninho ao contrário de outros jogos, não tem problema para definir sua equipe. O ambiente está tão bom que "o velho gênio" concentra a rapaziada com quatro dias de antecedência e todos ficam numa boa. Isso demonstra que não é só de tática e técnica que o treinador consegue montar um time vencedor. Antes desses conhecimentos, está a solidariedade e a vontade de fazer.

E mais: Geninho jamais criticou seus atletas publicamente; sempre assumiu o mau resultado, mesmo quando não era o culpado. Se acreditar, o time pode chegar ainda entre aqueles que estariam na Sul-Americana. Basta vencer o Vitória e o Santos empatar com o Inter.

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Sabendo dessa possibilidade, os torcedores que invadiram Floripa naquela memorável vitória contra o Figueira, certamente serão fundamentais contra o time baiano. Aliás, o presidente do Náutico, Maurício Cardoso, acredita que o Vitória não se esforçará para vencer o Atlético. Esse tipo de argumento denota, no mínimo, desespero de causa. Ele tem mais é que se preocupar com sua equipe, porque, se comportando dessa forma, pode contribuir para um clima perigoso para o encontro de seu time contra o Furacão que pode estar decidindo a permanência do Náutico na Série A.

No Estádio dos Aflitos, Botafogo e Vitória viveram momentos difíceis, quando menos importante foi a bola, que deveria ser sempre a protagonista.

dionisiofilho@gazetadopovo.com.br