A aula de futebol dada ao time do São Paulo pelo Coritiba, quando venceu aquela equipe por 2 a 0, infelizmente não se repetiu no jogo contra o Barueri. O Verdão esteve irreconhecível em campo. Aos três minutos do primeiro tempo, sofreu um gol de pênalti, equivocadamente assinalado pelo árbitro André Luiz de Freitas, de Goiás. O que não se pode fazer é atribuir a derrota a esse incidente da arbitragem, mesmo porque o placar de 3 a 1 dispensa justificativa.
Interessante é que as duas equipes atuaram sob um esquema tático bem parecido, tendo como elemento diferencial a dinâmica imposta pelo time paulista, principalmente no meio de campo, onde a jogada era armada sempre com um atleta a mais.
Ora, tenha a santa paciência! O Barueri jogou apenas com Val Baiano no ataque, o que não justifica o Coritiba atuar com três zagueiros. Não havia a mínima necessidade, pois um desses zagueiros deveria se aproximar dos volantes Pedro Ken e Leandro Donizete para não sobrecarregar o setor.
Além disso, o time alviverde cometeu inúmeros erros de passe, facilitando a iniciativa dos volantes Ralf e Éverton e do meia Thiago Humberto. E Fernandinho, que atuou como segundo atacante, levou a defensiva coxa-branca ao desespero, pois não teve um posicionamento fixo.
Agora, não entendi por que o René Simões não determinou (ou, se determinou, não foi atendido) uma marcação individual, que pudesse pôr fim a essa liberdade que fez de Fernandinho o melhor da partida.
Enfim, é chegado o momento de o Coritiba atingir uma regularidade que possibilite ao time curitibano conquistar uma posição de destaque neste Brasileirão o que não é pouco, pelas oscilações que vem sofrendo no desempenho de suas funções.
Muda o comando e o futebol continua o mesmo
O novo treinador do Paraná Clube teve apenas três dias para organizar sua equipe para enfrentar o Atlético Goianense, time que mais gols marcou neste campeonato. E não deu outra, levou um passeio acima de qualquer previsão.
Convém lembrar, de início, que Sérgio Soares escalou três volantes, um meia-armador e dois atacantes, acreditando que não tomaria gols. A ideia era surpreender os goianos nos contra-ataques. Tudo, no entanto, contrariou o objetivo traçado. O Paraná não marcou, não atacou e, o que é pior, sofreu cinco gols, sem jamais levar perigo ao adversário, porque faltou ao Tricolor qualidade técnica para executar o plano proposto.
Além do mais, ficou caracterizado que nessas dez últimas rodadas o time não tem transmitido confiança a seus torcedores, que já estão considerando a possibilidade da permanência na Série B como um bom negócio. É isso.
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