O técnico Zetti posicionou o Paraná Clube ofensivamente, não possibilitando espaços para a equipe do Unión Maracaibo. O Tricolor jogou com velocidade e, em 14 minutos, fez dois gols com o ala Egídio, que atravessa seu melhor momento, e com Beto, que é o mais regular da equipe. Outros destaques foram: Daniel Marques, na zaga; Dinélson, no meio-de-campo, que também foi o melhor da partida; e Vinícius Pacheco, no ataque. O Paranazão poderia ter feito um placar histórico ainda no primeiro tempo, mas muitas oportunidades foram desperdiçadas. Por outro lado, o Maracaibo chegou apenas uma vez ao gol de Flávio, porém o atacante estava impedido.

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Nos 45 minutos finais, quem movimentou o placar foi o time venezuelano que melhorou sua atuação em relação ao primeiro tempo. O técnico Zetti substituiu Dinélson por Goiano e a equipe perdeu criatividade e, conseqüentemente, posse de bola no meio-de-campo. Acredito que Goiano poderia ter entrado no lugar de Gérson que não atuará contra o Atlético por cumprir a suspensão do terceiro cartão amarelo. Mesmo assim, o Tricolor jamais correu o risco de perder a partida. Está nas oitavas-de- final, para a alegria da família paranista que, enquanto não vem a próxima fase da Libertadores, pensa, no mínimo, em empatar com o Rubro-Negro para chegar à final do Paranaense pensando no bi.

Bolas aéreas, um problema crônico

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Com um verdadeiro golaço, Ferreira deixou a torcida empolgada e com esperanças de que o Atlético Paranaense venceria o xará goiano. A alegria, entretanto, durou apenas dois minutos, pois o Dragão do Centro-Oeste empatou na falha da zaga e do goleiro Cléber, que ficou indeciso na saída do gol e perdeu o tempo de bola.

A partir daí, o Furacão manteve a postura tática, trabalhou bem a bola, mas faltaram finalizações. Além disso, a defensiva rubro-negra cometeu, novamente, os erros de marcação em bolas cruzadas. Aliás, bolas aéreas estão se tornando um problema crônico para o Atlético. Neste tipo de jogada, em vez de observar a bola, deve-se marcar o adversário. Foi nesta falha que o time goiano fez o segundo e o terceiro gol da partida. Assim, Vadão vai à loucura! Afinal, treina-se muito esse tipo de jogada.

Bem, antes do jogo de volta contra o Atlético-GO, o Furacão precisa de uma vitória simples contra o Paraná Clube, para chegar à final do Paranaense 2007. Na seqüência, o Atlético terá de arrepiar o xará goiano, a exemplo do que fez contra o Vitória, da Bahia.