Fazer três gols em 16 minutos na casa do adversário não é tarefa fácil. Há quem diga que o primeiro gol do Paraná Clube, feito por Neguette, tenha sido por sorte, pois foge das características desse zagueiro. Acredito que no futebol o que prevalece é a competência. Os outros dois gols resultaram de jogadas bem trabalhadas em contra-ataques, quando Vandinho e Josiel marcaram. E o quarto gol só não aconteceu, devido à má finalização de Vinícius Pacheco, que se livrou de três adversários e, cara a cara com o gol, chutou para fora. Aliás, esse jogador precisa aprimorar suas finalizações, pois tem perdido gols incríveis. Depois de tudo que o Paraná fez no primeiro tempo, ceder o empate não é concebível. O técnico Pintado argumentou que faltou experiência, do que discordo. Acredito que o Paraná subestimou o time pernambucano. E apesar de somar um ponto, esse empate ficou com um gosto amargo de derrota.
A três pontos da liderança
Renê Simões, embora estivesse presente, foi o auxiliar-técnico Edison Borges quem dirigiu o Coritiba na vitória contra o Clube do Remo, em Belém do Pará, com gols de Douglas Silva e Keirrison. Houve, porém, dificuldades, pois o time paraense foi valente e complicou as ações alviverdes. Jogando no 3-5-2, o Coritiba não usava as laterais. Quando o fez, o ala Douglas Silva marcou um golaço, soltando uma verdadeira bomba, inaugurando o placar. Para o segundo tempo, o Verdão ficou com um jogador a mais e, mesmo assim, levou sufoco do Remo, que só não empatou, graças às defesas de Édson Bastos. Ora, é inadmissível o time sofrer uma pressão dessas quando tem em sua formação jogadores tão experientes como Leandro, Dezinho e Anderson Lima. De qualquer forma, valeu pela vitória, pois esses três pontos aproximam a equipe coxa do G-4.
Chocolate goiano
O técnico do time goiano, Paulo Bonamigo, sabendo das dificuldades de enfrentar o Atlético na Arena, não descartava a possibilidade do empate. No entanto, surpreendeu o Furacão com um time ofensivo que, logo de início, pressionou o dono da casa, fazendo dois gols com Paulo Henrique e Welliton. Por outro lado, o técnico Vadão parecia não acreditar no que via, pois entendia que Nei, na função de terceiro zagueiro, a exemplo do jogo contra o Atlético Mineiro, faria a diferença para o Furacão. Sistema tático que desta vez não funcionou. O treinador ainda tentou alternativas em vão. Acabou tomando o terceiro gol, marcado por Diego e um tremendo chocolate da equipe goiana, que provou sua superioridade em campo, levando a torcida atleticana ao desespero. E ficou bom para o Atlético, que escapou de uma goleada histórica. É isso aí!
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