O Gama sabia da dificuldade que enfrentaria no Couto Pereira. Afinal, até a partida de terça-feira, o Coritiba jogava bem em casa.

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O time alviverde complicou-se ao insistir nas jogadas pelo meio. A equipe do Distrito Federal abdicou do ataque e marcava atrás da linha da bola. E a escalação do técnico René Simões, com Pedro Ken na ala e Túlio no meio-de-campo, foi o primeiro equívoco, pois só facilitou o trabalho do adversário. Túlio movimentou-se bem, mas apresentou dificuldades para armar jogadas, pois esta não é sua característica. Da mesma forma, Pedro Ken. Com este posicionamento, a bola não chegou uma vez para Keirrison finalizar.

Quem abriu o placar foi Anderson Gomes, que assim como o Coritiba, não estava bem na partida. O técnico Roberto Cavalo fez uma boa leitura do primeiro tempo. Bem por isso, na volta do intervalo, posicionou sua equipe mais ofensiva e, conseqüentemente, abriu espaços para os contra-ataques que, algumas vezes, aconteceram com Anderson Gomes.

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Inclusive, a dinâmica do jogo favoreceu e impulsionou o desempenho do atacante, que ainda assim foi substituído por Gustavo, que batalhou, mas não rendeu. O segundo equívoco de Simões foi sacar Veiga, o melhor em campo, para colocar Rodrigo Mancha. Essa atitude levou a torcida à loucura, pois quem deveria sair era o volante Careca. Ao contrário de René Simões, Roberto Cavalo colocou mais atacantes, sufocou o Verdão e empatou, tendo chance para vencer. Amanhã, contra o lanterna Ituano, espera-se que o técnico do Coritiba não invente, pois tem a obrigação da vitória.

Acredite, Tricolor "leite quente"!

Pouco mais de 3.800 torcedores assistiram a Paraná Clube e Cruzeiro. O time mineiro mostrou por que está na vice-liderança. Com um bom toque de bola, envolveu o Tricolor no duelo do meio-de-campo, merecendo destaque o trabalho de Ramires e Wágner, que não só marcavam mas também atacavam.

Inclusive, foi Wágner quem abriu o placar para o Cruzeiro, que contava também com a intensa movimentação dos atacantes Moreno e Alecsandro, complicando assim o time paranaense. Sem dúvida, a equipe da Raposa jogou melhor no primeiro tempo. Percebendo as falhas, o técnico Lori voltou no 4–4–2, substituindo o zagueiro Toninho pelo meia Batista. Desta forma, o Tricolor chegou ao empate.

Os papéis se inverteram, agora quem jogava melhor era o Paraná. Contudo, foi o Cruzeiro quem virou o placar. A equipe da Vila Capanema não se deu por vencida e empatou, novamente com Josiel, desta vez de pênalti. Aliás, o atacante é o artilheiro da competição.

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Amanhã, o Paraná Clube enfrentará o São Paulo, no Morumbi. Não será tarefa fácil! Mas por que não acreditar na vitória do Tricolor "leite quente"?