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Possibilitar ao adversário o empate aos 47 minutos da fase final, no mínimo, é falta de atenção. E, por conta desse descuido, o Coritiba deixou de somar mais dois pontos no jogo contra a Ponte Preta, em Campinas.

Lamenta-se esse resultado, pelo bom futebol que o time coxa-branca desenvolveu e, sobretudo, porque a vitória era tida, até aquele momento, como possível, principalmente quando Triguinho, o lateral-esquerdo, fez o lançamento para o meia Enrico tirar o zero do placar – o que foi realizado com muita categoria – quando, ao do­­minar a bola no peito, tocou sutilmente no canto direito do goleiro da Macaca, Eduardo Martini, que nada pôde fazer. Além disso, a de­­senvoltura com que o Verdão fechou os 45 minutos iniciais anunciava uma continuidade tranquila.

Assim, esperava-se que o Cori­­ti­­ba, na etapa complementar, com mais atenção na sua defensiva, poderia conquistar a vitória – o que não foi possível. E só não foi possível devido ao erro do árbitro Suelsom de França (RJ), ao não marcar falta do atacante Pablo Escobar, no zagueiro Cleiton.

Depois disso, os campineiros chegaram ao empate e passaram a pressionar os comandados do treinador Ney Franco que, mais uma vez, soube dar o tom, contendo o ímpeto da Macaca e fazendo o segundo gol com Léo Gago. Assim, quando tudo apontava para outra vitória, o Coritiba deu mole e foi castigado nos acréscimos, cedendo o empate que teve a sensação de derrota.

Amanhã, contra o Santo André, Ney Franco deverá administrar os desfalques do ala Fabinho Capixa­­ba, dos zagueiros Jéci e Pereira e do meia Rafinha (todos amarelados), além da dúvida do meio campista Tcheco – este por contusão. Ainda assim, acredito na vitória alviverde.

É possível, sim

Na quinta posição da Série-A, o Atlé­­tico está bem cotado para buscar uma vaga na Libertadores da América, principalmente, se mantiver o nível das últimas atuações – contra Botafogo e contra o Vitória. Este, então, levou um tremendo sufoco e o resultado de 1 a 0 não representa a superioridade do Furacão, que entrou em campo no 4-3-3, com Guerrón pela direita e Bruno Mi­­nei­­ro (que desperdiçou duas chances) centralizado e com Maikon Leite pela esquerda, além das aproximações dos meio campistas Branquinho e Paulo Baier. Com essa formação, acrescida do apoio da torcida, jogando em casa, o Atlé­­tico estará sempre próximo dos três pontos. Além disso, o trabalho do técnico Car­­pegiani merece os elogios que está recebendo, pela ousadia técnica da equipe.

Nessa mesma linha de reflexão, e não menos elogiados, estão Rhodolfo e Manoel – dois zagueiros que estão entre os melhores do país, que além de seguros na marcação, sabem iniciar as jogadas e ainda fazem gols, a exemplo, dessa última vitória, com Rhodolfo estufando as redes dos baianos. É isso.

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