Todos os agitos que aconteceram, antes da partida do Atlético contra a Portuguesa foram positivos. E os quase 17 mil atleticanos que compareceram ao Joaquim Américo manifestaram a certeza de assistir a uma vitória a qualquer preço, bem ao estilo da torcida rubro-negra quando resolve partir para o tudo ou o nada.

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Por sua vez, a equipe não fez uma apresentação espetacular, mas a vitória foi grandiosa para o momento, demonstrando que, contra essa energia positiva que une o treinador campeão e a torcida saudosa dos bons tempos, fica quase impossível lutar.

E olha que o Geninho fez modificações em todos os setores da equipe. Não sem razão. Deveria testar, "medir a febre" do time que muitos já empurravam para a Série B. E nessa averiguação obteve resposta positiva, principalmente, com Netinho (o melhor em campo) na ala esquerda.

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Desse modo, estava criado um fato novo, o que provocou o interesse de todos. E mais: quem perdeu a posição deve continuar motivado para tentar reconquistá-la. Aos novos titulares é prudente avisar que esse treinador, que nem parece que ficou seis anos longe da Arena – onde conquistou o maior sucesso de sua carreira – está ligadíssimo em tudo e em todos, porque vontade de vencer e capacidade para conquistar seus objetivos não lhe faltam. Isso é tudo.

E o drama continua...

No jogo contra o Ceará, o técnico paranista preteriu Leonardo, acreditando que Ricardinho e Éder seriam a solução para a falta de gols do Tricolor. Ledo engano! Mesmo atuando bem no primeiro tempo da partida, o Paraná deixou a desejar e o empate não foi de todo ruim.

Amanhã, porém, contra o Bahia, a vitória é o único resultado que interessa ao time da Vila Capanema e Comelli vai modificar sua equipe outra vez. Na ala direita, André Luís é a melhor opção para substituir Murilo, que cumprirá suspensão (cartão amarelo). Tomara que a fase da contusão tenha passado para esse jogador de grande potencial técnico! Para a zaga, Daniel Marques e Leandro ainda não foram confirmados; assim como para o meio de campo, Gláucio e Giuliano também não. Inclusive pode acontecer a estréia do Cléber, recém-chegado do futebol baiano. Agora, é difícil entender o porquê de Giuliano estar sendo prescindido, uma vez que é o artilheiro da equipe e já demonstrou que tem qualidades para ser titular. E, no ataque, mesmo perdendo gols, a melhor opção ao lado de Leonardo ainda é o Ricardinho, até porque ele pode render mais que o Éder, pelos lados do campo, o que seria uma boa estratégia, pois o Bahia, do técnico Roberto Cavalo, vem fechado, para arriscar nos contra-ataques – como fazem quase todos visitantes – porque canja de galinha e humildade não fazem mal a ninguém.