O Paraná Clube, que não poderia sequer empatar com o Foz de Iguaçu, pela primeira vez neste Campeonato Paranaense impôs sua condição de time grande, que já foi campeão várias vezes dessa competição, além de boas campanhas em Brasileirões e chegou à Libertadores. Tudo isso para fugir do fantasma da segundona do Estadual.
Durante os dias que antecederam a partida lá em Foz de Iguaçu, a pressão foi a maior dos últimos tempos, pois a derrota poderia significar a queda para a Segunda Divisão o que seria um absurdo para uma equipe que pretende voltar à elite do futebol brasileiro.
Para encarar o time do interior, o técnico Wágner Velloso não titubeou ao escalar o Emerson Bueno (o popular Goiano). Esse atleta, que está no Tricolor há 13 anos e estava parado há alguns meses por contusão, sempre foi avaliado como um bom jogador pelo que realizava em campo, nunca deixando nada a deseja quanto às suas atuações o que lhe possibilitou conquistar o respeito de todos, do clube, principalmente, da torcida.
De volta ao jogo. Velloso agiu acertadamente quando escalou Goiano para iniciar a partida no lugar de Gedeon, pois já jogou também de ala-direita. Prova disso é que ele não apresentou nenhuma dificuldade para fazer a cobertura quando Araújo saía para o apoio, além da segurança que trouxe no meio-de-campo, ao lado de Agenor.
Inclusive, quando Paulista (bom jogador esse meia-atacante!) abriu o marcador em um "sem pulo" sensacional, o time paranista não perdeu a postura e foi se impondo, até o momento que Bruninho deixou tudo igual, trazendo a certeza de que a vitória viria. Para isso, o Tricolor prosseguiu sua jornada no esquema 361, com Wellington Silva sendo o único atacante.
Com essa estratégia e as chegadas de Lenílson e Bruninho, o time não deixou de ser ofensivo. Aliás, Lenílson o homem que deixou sua marca, fechando o placar mesmo quando não está em seus melhores dias preocupa qualquer adversário que conhece suas qualidades, pois ele, frequentemente, puxa a responsabilidade para si.
Assim, mesmo não fazendo um primor de jogo, tudo aconteceu dentro daquilo que Velloso traçou. Pouco importa a atuação, mas sim a objetividade da proposta estabelecida, focando os três pontos que tiraram o algodão das narinas do Tricolor, que certamente estará na próxima fase.
Tudo isso pode até parecer pouco aos olhos do torcedor, contudo, na situação em que se encontrava, estar entre os oito fica de bom tamanho quando se considera o momento delicado por que passa o time de Vila Capanema. É isso!
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