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Para quem queria pelo menos o empate, como explicar três gols sofridos em 31 minutos? O Atlético permitiu que o Náutico jogasse pelas laterais e vencesse também o duelo do meio, atuando com as variações táticas: 4–4–2, 4–3–3 e até no 4–2–4.

Isso significa que o time de Ney Franco possibilitou a liberdade de ação do Timbu. Os volantes Daniel Paulista e Radamés marcavam e iniciavam as jogadas para os meias Geraldo e Acosta. Eles avançavam ao lado dos atacantes Felipe e Marcelinho, que exploraram as laterais nos espaços deixados pelos alas Jancarlos e Piauí, os quais nada produziram. E mesmo com os três zagueiros (Danilo, Rogério Correa e Antônio Carlos), o Furacão não conteve a mobilidade do Timbu, uma vez que essa zaga estava confusa, mal posicionada e, conseqüentemente, sobrecarregava o trabalho dos volantes Alan Bahia e Claiton, em função das chegadas de Acosta e Geraldo, que deitaram e rolaram.

Se Alan Bahia e Claiton marcassem os meias do Náutico e dois dos zagueiros marcassem os atacantes, o terceiro zagueiro ficaria na sobra para as coberturas. Aí, a possibilidade de acerto seria maior. E quem sabe essa vergonhosa goleada fosse evitada.

No segundo tempo, Ney Franco ainda fez três alterações que de nada adiantaram. O Náutico fez mais dois gols e poderia ter ampliado o placar. Ao Atlético, resta juntar os cacos e mostrar que essa goleada foi um acidente de percurso.

O choro é livre

Mais uma vez, casa cheia para ver o Coritiba vencer o Ipatinga. Foi uma missão difícil. A equipe visitante mostrou porque é vice-líder: tem boa marcação e saídas rápidas nos contra-ataques.

Para o segundo tempo, mais uma vez o técnico René Simões soube mexer acertadamente no time, sufocando o Ipatinga e chegando à vitória com um gol de Anderson Lima, de pênalti. É aí que reside a polêmica da jogada: por que a arbitragem exigiu que repetisse a cobrança do pênalti quatro vezes? Com a licença de Arnaldo César Coelho, "a regra é clara!": o goleiro não pode se adiantar. E o assistente Claudemir Maffessoni (SC) não vacilou. Agora, chore quem quiser chorar!

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