No próximo dia 19, o Paraná faz 17 anos de muitas glórias. Foram várias conquistas, mas, sem dúvida, esta classificação, depois do empate com o São Paulo, para a Libertadores é o maior triunfo. No início do Brasileirão, acreditei que diretoria e torcedores estariam satisfeitos se o Paraná ficasse entre os 10 primeiros. Afinal, teria uma vaga na Sul-Americana e o clube tem verba inferior às demais equipes. Mas, quando surgiu o projeto "Vila, tá na hora!" percebi que o objetivo ia além das 10 primeiras colocações. A torcida tricolor acreditou no projeto, atendeu ao chamado do presidente Miranda e apoiou ainda mais o time que, sob o comando do técnico Caio Júnior, o auxiliar Júlio César Camargo, o treinador de goleiros Renato Secco, o preparador físico Marcos Walczak e seus auxiliares Lori Júnior e Fernando Gibran, mostraram entrosamento. Por isso os jogadores acreditaram na proposta e o time superou todas as dificuldades. Agora é pensar na Libertadores e acreditar que, no mínimo, fará uma grande campanha.

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Ainda sem treinador

A diretoria do Coritiba tem de ser cautelosa antes de anunciar os possíveis contratados. Em menos de uma semana, foram duas decepções. Para quem não se lembra, Domingos Moro foi anunciado como diretor técnico. Ruy Scarpino seria o treinador, mas acabou desistindo e vai continuar no Santo André. O Coritiba, que já teve como treinador Ênio Andrade, Otacílio Gonçalves, Antônio Lopes, Emerson Leão, entre outros, vai contratar Ruy Scarpino? Ora, ele pode até se tornar o melhor treinador do mundo amanhã, mas neste momento não é o nome mais indicado. Para manter o padrão, entendo que teria de contratar um treinador da estirpe dos citados.

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Sul-Americana, menos mal

O Atlético garantiu a vaga na Sul-Americana ao empatar com a Ponte Preta por 1 a 1 no Estádio Moisés Lucarelli. Assim, como nas últimas partidas deste Brasileirão, o Atlético apresentou os mesmos erros: defesa vulnerável e ataque improdutivo. A Ponte, já rebaixada, teve as melhores oportunidades de marcar; por outro lado, o Atlético pouco finalizou. Mas mesmo assim, foi quem abriu o placar com Pedro Oldoni, que entrou no lugar de Dênis Marques. Aliás, Pedro Oldoni termina o campeonato com nove gols e tudo indica que terá mais oportunidades na próxima temporada.

Valeu Brasil!

Bernardinho e a seleção são os melhores do mundo. Ontem, em Tóquio, a seleção brasileira masculina de Vôlei virou bicampeã mundial dando um verdadeiro chocolate na Polônia. Venceu por 3 sets a 0 e o paranaense Giba foi eleito o melhor do torneio. Ao continuar com essa seriedade, Bernardinho e seleção ainda conquistarão muitos títulos.