Objetivando a permanência na Série A, o técnico atleticano, Geninho, foi ousado ao escalar Julio dos Santos, que além da armação ainda chegava como atacante para facilitar o trabalho de Rafael Moura e Júlio César.
Nesse sentido, era preciso aplicar um sufoco inicial que além de desestabilizar os visitantes fosse também fulminante para inaugurar o placar logo no começo do jogo. E não deu outra: em 27 minutos o Rubro-Negro paranaense balançou a rede por duas vezes. Até ali tudo parecia perfeito. Tudo a tempo e a gosto do time da Arena da Baixada.
Era patente o clima de tranqüilidade que norteava o jogo para os atleticanos quando Chico cometeu um pênalti em Vandinho, convertido por Marcelinho Paraíba, emudecendo a torcida apenas por alguns minutos.
O Rubro-Negro paranaense chegou com Júlio César para marcar o terceiro do Atlético, que facilitou para Marcelinho Paraíba marcar pela segunda vez.
Ora, com uma vantagem de dois gols, não se podem admitir falhas, principalmente pelo meio da área, já que nesse setor havia, além dos volantes, dois zagueiros para combater e um para atuar na sobra. E a primeira etapa do jogo terminou em 3 a 2, demonstrando que às equipes interessavam apenas a vitória.
Por disso ficou uma grande expectativa para a fase final, que realmente foi emocionante, pois o Furacão voltou com segurança na sua defensiva e o Zé Antônio que substituiu Alberto fez o quarto gol. E a torcida não teve mais dúvida da permanência do Furacão na Série A.
Assim, se despedindo em grande estilo do fantasma do rebaixamento, o melhor jogador do Atlético em 2008, Alan Bahia, com categoria fechou o placar, com sua gloriosa paradinha e, definitivamente, demonstrou mais uma vez que é um grande atleta. Merecem destaque positivo também Netinho, Galatto e Rafael Moura e, principalmente, o grande Geninho, que não só livrou o Furacão da Série B mas também o deixou em condições de disputar a Sul-Americana.
Que o destemido Geninho possa receber todas as honrarias do clube, mesmo porque com a torcida ele já está consagrado!
Mais um para o São Paulo
Esta conquista do campeonato, mais uma vez, dá mostra da grandeza de uma equipe organizada, centrada num planejamento eficiente e cauteloso. Nada de exagero: o mesmo técnico no comando, há três anos, recebendo o prêmio de um tricampeonato fato inédito no Brasileirão.
Na outra mão, o Vasco cai para a Série B. Fico a imaginar o que Eurico Miranda vai agitar contra o seu desafeto, Roberto Dinamite, que assumiu o clube com vários problemas, inclusive financeiros. É só aguardar, pois o estrago vem aí.
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