Tradicionalmente, o Uruguai sempre trouxe dificuldades para seleção brasileira. Quando Abreu fez 1 a 0, em pleno Morumbi, o Brasil perdeu seu equilíbrio emocional e proporcionou aos gringos a chance de ampliar o placar o que não aconteceu devido às grandes defesas do goleiro Júlio César.
Ora, os erros da seleção brasileira aconteceram, principalmente, no meio-de-campo, pois Mineiro e Gilberto Silva ficaram sobrecarregados, porque Kaká e Ronaldinho não ajudavam na marcação e, além disso, não se aproximavam do atacante Luís Fabiano. Mesmo isolado, ele empatou a partida e quebrou o galho da rapaziada, criando toda uma expectativa para o segundo tempo. Este teve um início claudicante até que Dunga substituiu Ronaldinho por Josué. O Brasil acertou a marcação do meio-de-campo, avançando mais o Kaká como atacante e os alas Maicon e Gilberto, que não faziam jogadas de apoio até então, apareceram e tiveram participação na jogada em que Luís Fabiano fez o segundo gol, mostrando todo oportunismo de artilheiro.
É claro que a seleção não fez uma boa apresentação, tecnicamente. Com espírito de luta, entretanto, e mesmo sem a tão cobrada experiência, Dunga, depois de oito anos, venceu aos uruguaios, que valorizaram a vitória brasileira. Em tempo: os inimigos do Dunga vão dizer que se não fosse Júlio César, com grandes defesas, o Brasil mão ganharia. Até que me provem o contrário, todo goleiro entra para defender. É só.
A intenção das palavras
René Simões ficou injuriado quando o diretor de futebol João Carlos Vialle, em reunião com os jogadores, afirmou que, após o jogo contra o Santa Cruz, ele não seria mais treinador do Coritiba. A questão é sua saída do Alto da Glória, garante René. Mas como a informação foi transmitida aos jogadores sem a sua presença em um momento em que tudo deveria estar voltado positivamente para o jogo que decide o título da Série B. Quem conviveu com René sabe a importância que ele dá às palavras e como as trata com zelo, envolvendo-as, sempre que pode, com a psicologia, a filosofia e até com a literatura. É o seu jeito diferente de dirigir seus atletas. E que deu certo no Verdão. É só.
Tudo ou o nada
A vitória contra o Santos pode ser a redenção do Paraná Clube para sair do sufoco. Com duas semanas para ajustar o time, o técnico Saulo de Freitas treinou muitas finalizações, posicionamento tático e técnico e vai para cima do time da Vila Belmiro, com equilíbrio entre os setores e com a responsabilidade de quem precisa vencer.
Vejo com acerto a escalação de Giuliano, pois este, além da criação de jogada, tem capacidade para aproximar-se do artilheiro Josiel e do Lima, atuando assim como meia-atacante. Da forma como Saulo está anunciando a escalação, a equipe pode variar a movimentação, partindo do 442 para o 433. E por que não o 424, uma vez que Vandinho pode ser, inclusive, mais um finalizador? Tudo são opções. Boa sorte, Tricolor!
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