O empate entre o Coritiba e o América teve sabor de derrota para os coxas, mesmo atuando 65 minutos com dez jogadores em decorrência da expulsão do meia atacante Rafinha, que num momento de bobeira revidou uma falta normal de jogo.
Essa atitude, porém, trouxe um prejuízo substancial à equipe alviverde, que vencia a partida por 1 a 0.
Ora, naquele momento, faltou tranquilidade ao excluído do jogo, pois ele, além de fazer o gol, estava se constituindo no melhor atleta em campo. E tudo parecia apontar para a primeira vitória coxa-branca. Com essa baixa, porém, o técnico alviverde Ney Franco teve de abrir mão do terceiro zagueiro para equilibrar as ações, posicionando duas linhas de quatro atitude correta, pois o comandante do time americano, Mauro Fernandes, substituiu o zagueiro Preto pelo atacante Thiago Silvy.
Com essa modificação, o time de Belo Horizonte passou a jogar com três atacantes, levando perigo, principalmente, pelo lado direito. Por conta disso, o ala Fabinho Capixaba que, além de receber cartão amarelo, não estava em boa jornada, foi substituído por Ângelo, que trouxe mais segurança àquele setor.
E o que fez o Coritiba nessa altura do jogo? Plantou-se na defensiva, permitindo o empate. E voltou somente a ser mais ofensivo quando Ney Franco substituiu Triguinho pelo meia atacante Dudu. Este fez boas jogadas individuais e agora terá a chance de ser titular contra a Portuguesa, amanhã, no Canindé.
Outro que estará nesse confronto é Jefferson que, na estreia, foi prejudicado quando teve de ficar na segunda linha de marcação. Demonstrou qualidades, entretanto.
Na mão oposta, o Paraná foi a Campinas pensando em trazer ao menos um ponto contra a Ponte Preta o que me parecia razoável pelo jogo que fez na estreia do Brasileirão contra o Ipatinga.
Naquela ocasião, o Tricolor jogou legal, encheu de esperança a torcida, vencendo por 3 a 0. Como, então, não acreditar num bom resultado? Isso, aliás, só não foi possível em função dos erros do time da Vila Capanema que, equivocadamente, posicionou-se mal na jogada do gol, a qual definiu a partida para a Macaca, quando marcaram a bola ao invés de acompanhar o atacante.
Esse, aliás, é aquele tipo de lance que deixa os treinadores injuriados, pois é o que mais se repete nos treinamentos. Como se não bastasse, o empate esteve à mercê do Paraná, no pé esquerdo do zagueiro Luís Henrique ao desperdiçar um pênalti.
Enfim, se servir como consolo, pelo que produziu de bom, a tendência é conquistar uma vitória amanhã contra o Santo André, no Estádio Durival Britto. É isso.
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