Johannesburgo - Quando a seleção alemã de futebol, na primeira rodada, goleou a Austrália por 4 a 1, a imprensa não teve dúvida ao apontar os germânicos como um dos favoritos, pois apresentaram um futebol de grande qualidade técnica.
Contra a Sérvia, no entanto, veio a decepção dos alemães ao serem derrotados, a exemplo dos espanhóis, que desembarcaram na África do Sul como favoritos o que procedia naquele momento, afinal, ganharam a Eurocopa. Só que todo esse favoritismo caiu por terra, pois perderam para a Suíça, confirmando o estigma de amarelar em Copa do Mundo.
Considerações à parte, o que nos interessa agora é como esteve a seleção brasileira contra a Costa do Marfim.
Ora, os africanos optaram pela marcação atrás da linha do meio de campo, postura que dificultava o desempenho dos brasileiros, que, ao invés de tentarem as jogadas individuais, tocavam a bola para trás ou lateralmente a exemplo do jogo contra a Coreia , o que facilitava a marcação dos africanos. Num único vacilo, Luís Fabiano foi para a rede, em jogada entre ele, Robinho e Kaká. Estes dois últimos, com atuações tímidas, assim como os laterais Maicon e Michel Bastos.
Independentemente dessas deficiências, que não poderiam ser omitidas, mesmo quando tudo apontava para a grande festa da vitória, o Brasil foi melhor e não correu risco de levar gol durante a etapa inicial.
Para o segundo tempo, a seleção, mais bem posicionada, comemorou o lance que Luís Fabiano (o melhor do jogo) fez o gol mais bonito dessa Copa até agora, usando o braço (involuntariamente?) e Elano fez o terceiro, irritando os marfinenses, que foram tão desleais que o contundiram.
Como se não bastasse, o árbitro Stephane Lannoy errou ao expulsar o meia Kaká, deixando-se envolver pelo simulacro armado por Kader Keita. O importante é que nem isso, nem o gol do Drogba tiraram a tranquilidade do elenco de Dunga, que se classificou para as oitavas de final. É isso.
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