Inicialmente, o Coritiba demonstrou respeito diante da equipe do Avaí, muito bem treinada por Silas, técnico revelação deste campeonato. Isso ficou visível pela maneira com que a equipe coxa-branca estava posicionada, marcando atrás da linha da bola, permitindo que o time catarinense mantivesse a posse de bola. A partir do momento que Ney Franco acertou a marcação de Pedro Ken sobre Léo Gago e Leandro Donizete sobre Marquinhos, o time alviverde tornou-se coeso, com Thiago Gentil e Marcelinho Paraíba (o melhor em campo) se revezando entre o meio de campo e o ataque, para que Ariel não ficasse isolado lá na frente.

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Assim, o Verdão fechou a primeira parte do jogo, com a vitória parcial com um gol de Marcelinho Paraíba.

Com a necessidade de mu­­danças, apareceu o trabalho de Ney Franco ao substituir o lateral Guaru pelo zagueiro Dé­­merson, passando a jogar no 3-5-2, com Renatinho exercendo a função de ala.

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Diante da nova estratégia, o Coritiba marcou o segundo gol e perdeu tantos outros, chegando a uma vitória incontestável, além de quebrar uma invencibilidade de 11 jogos do Avaí e registrar em sua história uma excelente partida do time do Alto da Glória.

Sem recaída para engrenar

O Rafinha trouxe esperança de vitória para o Tricolor, depois de calar os torcedores da Ponte Preta com um golaço.

Ora, por mais otimista que venha a ser Sérgio Soares, técnico paranista, ele não esperava que sua equipe fosse abrir o placar logo no primeiro minuto de jogo, da mesma forma que foi uma surpresa sofrer o empate no minuto seguinte.

A verdade é que a defesa pa­­ranista vem apresentando dificuldades, mesmo atuando com três zagueiros, que estão mais preocupados em marcar a bola, descuidando-se dos adversários.

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É primário, no futebol, saber reconhecer que as boas zagas marcam individualmente, ficando o atleta de maior estatura para ir ao encontro da bola. Esse posicionamento é o que menos sofre gols.

Na partida, o empate foi um bom resultado na medida em que, no primeiro tempo, a equipe da Macaca vencia por 3 a 1 e o Tricolor conquistou a igualdade no placar.

Agora, o que ficou claro, porém, é que a entrada de Wellington Silva foi fundamental para a mudança de atitude do Paraná Clube que buscou um resultado que parecia impossível.

É necessário, portanto, que o time firme a cabeça de vez e não tenha uma recaída contra o América, seu próximo adversário, a exemplo do que aconteceu contra o Bahia. É isso!