Nos primeiros minutos, percebeu-se que o Paraná teria dificuldades para fazer gols. O técnico Amauri Knevitz manteve a mesma disciplina tática do último jogo: os zagueiros, Diego Corrêa, Robenval e Rodrigo De Lazzari (o melhor do jogo) e um meio bem entrosado para sair nos contra-ataques. Por outro lado, mesmo com maior posse de bola, o Tricolor teve poucas finalizações. Ao escalar Vinícius Pacheco, o técnico Zetti esperava ter velocidade pelo lado direito. Percebendo a estratégia paranista, Knevitz orientou o ala-esquerdo Roque, para que ficasse na marcação, dando mais liberdade ao ala-direito Gilberto Flores. Dinélson, a esperança Tricolor, foi a grande decepção. Como no jogo de ida, não desempenhou seu melhor futebol. Jogou lateralmente, aceitou a marcação com facilidade e não criou um lance que pudesse levar perigo à equipe do ACP. Josiel também deixou a desejar. O Tricolor, que precisava vencer por dois gols de diferença, não exigiu sequer uma defesa do goleiro Vanderlei. No segundo tempo, para furar o bloqueio do Vermelhinho, o técnico Zetti fez algumas alterações e a equipe foi mais vibrante, entretanto, faltou competência nas finalizações. E a torcida tricolor, mesmo decepcionada, reconheceu e aplaudiu os campeões que durante o campeonato não perderam para o Trio de Ferro. O título, portanto, foi merecido e é conseqüência do trabalho liderado pelo melhor técnico do campeonato, Amauri Knevitz.
Um novo futebol
O Coritiba anunciou as novas contratações: os goleiros Edson Bastos, ex-Guaratinguetá e Vanderlei, campeão paranaense de 2007 pelo ACP. O meia-atacante Dinei do Veranópolis-RS, os atacantes Gustavo e Diogo que entraram na negociação do zagueiro Douglão com o Inter-RS e, ainda há a possibilidade do volante, Paulo Almeida, integrar a equipe alviverde. O volante foi capitão e campeão brasileiro pelo Santos em 2002.
Não teve, no entanto, a mesma atuação no Corinthians. Gustavo chegou a empolgar a torcida do Inter com alguns gols, mas não conseguiu se firmar.
Na seqüência foi para o São Caetano-SP, também com passagem discreta. Na equipe coxa branca, o atacante pode provar que é artilheiro.
Diogo, que surgiu da base colorada como craque, frustrou as expectativas. Mais tarde, foi emprestado ao Paulista e apresentou um bom futebol. Os novos alviverdes são jogadores de boa qualidade técnica. Espero que, definitivamente, o Coritiba tenha acertado nas contratações.
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