A partir dos dez minutos, quando Ceará foi expulso, o Paraná equivocou-se ao insistir pelo meio, dando contra-ataques à equipe gaúcha que só não abriu o placar porque Flávio fez boas defesas. Caio Jr., no intervalo, acertou ao trocar Gérson por Henrique que, abrindo pelo lado direito, criou dificuldades para a equipe colorada. Após Cristiano sofrer o pênalti convertido por Leonardo, o Tricolor teve outras chances para ampliar. Esta vitória foi valiosa! Afinal, o Paraná venceu o atual campeão da Libertadores. E agora, presidente?

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A Primeira Divisão já era. O presidente Gionédis acertou na administração do clube, mas errou no futebol. Infelizmente, para quem perde não há argumentos. O Capitão Hidalgo foi contratado para gerenciar o futebol e também aproximar o técnico Bonamigo dos jogadores. Mas não deu certo. O que chamou minha atenção foi Bonamigo dizer após o jogo contra o Gama que o Coritiba era um campo minado. O que aconteceu? Hidalgo não cumpriu sua função? Bonamigo escondeu o problema porque acreditava que o time voltaria à Série A? Na realidade, Gionédis teve algumas atitudes que poderiam ser evitadas desde a sua reeleição, como, por exemplo, bater boca com torcedores, apitar treinamentos e ficar na barreira de paletó e gravata. São atitudes que não condizem com o profissionalismo do futebol atual. O presidente pode ter pensado que tais atitudes seriam benéficas e que aproximariam a equipe, porém, é cada um na sua. Técnico e jogadores no campo e presidente na administração.Sem comentários!

São Paulo e Atlético fizeram um jogo digno de 70 mil torcedores. O Tricolor fez 1 a 0 com Fabão e, a partir daí, a torcida pressentiu que o título viria nesta partida. O entusiasmo era total. O Furacão empatou com Cristian, mas como o Paraná vencia o Inter, os são-paulinos começaram a festejar o tetra, com todos os méritos! Afinal, ainda faltam duas rodadas para terminar o campeonato. Precisa falar mais?

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Preconceito francês

Aproveitando que hoje é o dia nacional da Consciência Negra, vejam o contra-senso: em 1789 explodiu a Revolução Francesa lutando por liberdade, igualdade e fraternidade. Em pleno século 21, com manifestações mundiais contra o racismo no futebol, o presidente do Conselho Regional de Languedoc-Roussillon, Georges Freche, disse que nove negros é demais na seleção francesa. No entender do presidente, deveriam ser, no máximo, 3 ou 4. Até que me provem ao contrário, para jogar futebol ou exercer qualquer atividade profissional basta ter capacidade. Independe de etnia. Foi mal, presidente! Você conhece o Pelé?