Há cinco jogos, o Atlético não ganha fora de casa. E para essa demanda contra o Vasco da Gama – equipe que jamais foi derrotada pelo Rubro-Negro no Rio de Janeiro – quando a bola rolou, pela postura do Furacão, nos minutos iniciais, com aquele toque de bola diferenciado, envolvendo o time carioca, tudo parecia apontar para a vitória dos comandados do técnico Paulo César Carpegiani.

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Essa possibilidade, no entanto, caiu por terra após o vacilo da zaga e a falha do goleiro Neto contribuírem para Jonathan marcar para os cariocas.

Ora, falhas dessa natureza desestabilizam qualquer equipe em formação. E para complicar ainda mais, o zagueiro Eli Sabiá além de cometer pênalti no atacante Nunes (que não vacilou e converteu) foi expulso, a exemplo do meio campista Chico.

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Por conta desses desfalques, justificam-se as lamentações do comandante Carpegiani. Afinal, mesmo com dois jogadores a menos, a equipe paranaense di­­minuiu com o atacante Bruno Mi­­neiro no final do tempo inicial. O que significa que se o Fu­­racão estivesse completo, o resultado poderia ser diferente de 3 a 1. Esse placar, aliás, pode até ser aceito como normal (apesar dos la­­mentos), pelas circunstâncias que compuseram a história do jogo.

Enfim, a próxima partida será contra o Santos. E para tal evento – porque esse encontro não pode ser considerado um acontecimento menor – comissão técnica, diretoria e, principalmente, os jogadores têm consciência de que ainda falta entrosamento entre eles e que a vitória é imprescindível para a recuperação da tranquilidade geral do clube. Agora, estar entre os quatro piores desnuda a realidade de que a luz amarela fica mais próxima da vermelha do que a verde.

Campanha regular

O Coritiba não tomou conhecimento do América e entrou em campo impondo o peso de melhor equipe – postura corretíssima.

Nesse sentido, o time coxa branca mais bem preparado em todos os aspectos, com possibilidades de retornar à elite de nosso futebol, ao contrário do time nordestino que, a essa altura do campeonato, pensa somente em permanecer onde se encontra.

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Quanto ao jogo, Ney Franco acertou ao escalar o atacante Geraldo ao invés do Renatinho que atua mais como um meia atacante. O técnico do alviverde queria um verdadeiro ponta esquerda – função que o angolano desempenho com competência, chegando à linha de fundo, fazendo boas jogadas para seus parceiros. Ele precisa, no entanto, aprimorar-se nas finalizações.

Na mesma situação, encontra-se o meia Enrico que teve boa atuação, porém, desperdiçou várias chances de gols. E mais: esse placar de 2 a 1 não representa o que foi a partida, pois foram perdidas, no mínimo, quatro ótimas oportunidades.

Ainda assim, pela postura tática, considero a melhor perdida coxa, neste campeonato. E, no próximo compromisso contra o Sport, se o grupo mantiver a pegada e melhorar nas finalizações, certamente, vai somar os três pontos e continuar bonito na parada. É isso.