Faltam três rodadas para terminar o primeiro turno da Série B e o Paraná, na 14.ª posição, ainda pretende chegar entre os quatro melhores classificados neste campeonato. Para tanto precisa somar, pelo menos, sete pontos dos nove que estão em jogo. Por causa disso, os primeiros têm de ocorrer amanhã contra o Campinense a pior equipe da competição.
É fundamental, portanto, a determinação que demonstrou contra o Guarani e, principalmente, na goleada aplicada no Bragantino, para esse confronto.
Além de tentar emplacar mais uma vitória, o técnico paranista Sérgio Soares terá que administrar a ausência do zagueirão Gabriel, entrando com Freire. Este deve se valer dessa oportunidade para apagar a imagem ruim que deixou contra o ABC, quando foi expulso infantilmente.
Ainda para esse jogo, Sérgio Soares terá o retorno de João Paulo, que sabe articular com muita habilidade as jogadas com o meia armador (Davi), que tem ocupado bem os espaços, tornando-se um terceiro atacante. Além do mais, o treinador poderá contar também com o apoio dos alas, Fabinho e Marcelo Toscano, o que não é pouco.
Assim, a possibilidade de vitória é real e por isso não pode ser desconsiderada.
Esse é Lopes
Três vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro não podem ser creditadas apenas à sorte. Estou me referindo aos últimos sucessos do Atlético, que contratou Antônio Lopes, indiscutivelmente, um técnico trabalhador e que, sobretudo, faz valer a força de suas convicções.
Nesse sentido, na vitória contra o Botafogo, com Patrick indo para as redes, deixando sua marca, Lopes, que não tivera tempo para realizar treinamentos, optou por Wesley, no lugar do lateral, Raul. E raramente teve que ficar na marcação, pois o volante Valencia e Nei que, mais uma vez, jogou de zagueiro, demonstrando competência no setor, faziam as coberturas.
Outro posicionamento acertado pelo técnico atleticano foi o do atacante Marcinho, que ficou aberto pelo lado esquerdo, dificultando as ações do lateral Alessandro. Pertinentes também foram as atuações de Paulo Baier e de Rafael Miranda, que desarticularam o meio de campo do time carioca, que tentou justificar a derrota usando o pênalti cobrado por André Lima, que tocou na trave, como válvula de escape.
Agora, se ele tivesse convertido, certamente tudo seria diferente, porém, o que entra para a história é o resultado e não bola na trave, bola mal chutada, que denota falta de pontaria.
O Rubro-Negro já respira mais aliviado. E vencer o Barueri no próximo jogo é dever. É isso.
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