Ao manter em segredo a escalação do Atlético, Geninho surpreendeu o time do Náutico, que não teve espaço para fazer a tal pressão tão comentada durante a semana.
O treinador do Rubro-Negro optou pelo 361, proporcionando liberdade ao meia-atacante Ferreira, que pôde se movimentar em todos os setores do ataque, com Alan Bahia saindo para armar as jogadas. Assim, Ferreira calou a torcida do Timbu ao fazer um golaço.
Até o momento do gol, tudo estava bem para o colombiano, que foi expulso aos 28 minutos do primeiro tempo devido a uma falta cometida. Acredito que o árbitro, Leonardo Gaciba, tenha sido muito rigoroso, pois desse lance deveria sair, no máximo, cartão amarelo. Mesmo assim, o Furacão terminou em vantagem no primeiro tempo, levando para o vestiário um desfalque que lhe causaria grandes problemas.
Para a fase final, Geninho, percebendo que a equipe do Timbu passava a pressionar o Furacão, procurou fortalecer sua defensiva. Não deu certo, pois em dois lances idênticos a defesa atleticana vacilou e o atacante Clodoaldo fez os dois gols que decretaram a derrota do Furacão.
Ora, não é concebível uma defesa com a estatura que a zaga atleticana possui levar gols dessa natureza. E agora resta ao Rubro-Negro, no mínimo, vencer o Flamengo para não depender de combinação de resultados e procurar, efetivamente, salvar o ano.
Aurival pode acumular funções no Tricolor
O Paraná Clube fecha 2008 com derrota para o Santo André. A permanência dele na Série B foi o que aconteceu de mais importante neste ano, considerando a crise pela qual passou o time da Vila Capanema no desenrolar do campeonato.
A nação paranista, contudo, demonstrou todo seu descontentamento com o time, que antes mesmo de a bola rolar era apontado como um dos favoritos a voltar à Primeira Divisão.
Além disso, o planejamento de ficar no G4 também não se efetivou. Quando isso acontece, normalmente, troca-se o comando técnico (e, no Tricolor, não foi diferente), passando por Paulo Bonamigo, Rogério Perrô e fechando com Paulo Comelli, que vai permanecer. Este, porém, não contará com Paulo Welter que, para surpresa de todos, pediu demissão, em caráter irrevogável.
É de se lamentar a saída desse dirigente. Welter soube agregar valores que permitiram a recuperação do Paraná Clube no campeonato.
Caso não apareça alguém com o perfil do demissionário, o presidente pode acumular funções (e vida que segue!), pois a hora é esta para fazer planejamento e, principalmente, acertar o time.
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