O técnico do Atlético, Sérgio Soares, está renovando o contrato com todo merecimento, pois, mesmo quando esteve desfalcado de alguns titulares em várias jornadas, ao invés de ficar lamentando, foi à luta.

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Para tanto, montou um time competitivo, conquistou o respeito dos torcedores e dos boleiros. Isso me leva a crer que, se nada de anormal acontecer – erro de arbitragem, por exemplo – no jogo de amanhã, a equipe atleticana vai atropelar o Grê­­mio, do técnico Renato Gaúcho.

Este, aliás, assumiu o Tricolor dos pampas, que estava capengando, e acertou a casa. Acredito, porém, na vitória dos rubro-negros, principalmente se mantiver o mesmo discernimento da fase inicial, naquela vitória contra o Flamengo.

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O Furacão, portanto, tem tudo para fazer valer a força da superação de quem joga fora de casa, quando não se pode contar com o amparo da fiel torcida, que o deixa em estado de alerta sempre.

E mais: neste momento, o negócio é partir para cima do Grêmio e trazer os três pontos. Afinal, os números comprovam que o Atlético está mais bem colocado no campeonato (com dois pontos a mais) e pode trazer uma vitória de Porto Alegre. Nada me faz pensar diferentemente disso.

Primeira derrota

No amistoso entre a seleção brasileira e a Argentina, no Estádio Khalifa-Doha, no Catar, o treinador Mano Menezes, na impossibilidade de escalar Alexandre Pato (contundido), optou por Ronaldinho Gaúcho. Este ficou incumbido de organizar o setor de meio de campo com liberdade para aproximar-se dos atacantes Robinho e Neymar.

Ora, essa escalação foi um equívoco. Pelas opções que ti­­nha, o melhor seria escalar o atacante André para ficar como referência, pois da maneira como se iniciou a partida, com três volantes, só facilitou a vida dos gringos.

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Além disso, quando resolveu modificar o panorama da partida, aconteceu outro equívoco do técnico Mano Menezes: substituiu Neymar por André, deixando Robinho em campo que, aliás, esteve mal. Na mesma situação esteve Ronaldinho, com alguns lampejos – o que é pouco pelo que dele se esperava.

Na mão oposta, o meia-atacante Lionel Messi fecha o ano em alta, deixando a marca, ao fazer um golaço que, certamente, vai pesar na hora de eleger os melhores do mundo.