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Agora que os ciclos da Copa do Mundo já passaram por vários estágios – do questionamento das sedes às exigências da Fifa; dos gastos públicos à conclusão das obras –, voltamos a falar a linguagem do povo, sobre as seleções, seus atores e palpites. Aí vem novamente o exercício da paciência, quando alguém pergunta: "Você acha que o Brasil ganha a Copa?". Jogadores e especialistas não sabem ou não querem cravar nada. Enrolam. Exceto o Felipão, que apostou direto no seu time. Neste momento de fôlego, porém, é até compreensível falar abobrinha envolvendo a Copa, embora às vezes se torne cansativo.

O Mundial não é um campeonato, é um torneio de tiro curto. Uma seleção que pensa ganhar o título necessita de quatro vitórias no mata-mata. A primeira fase é de aquecimento, exceto para seleções figurantes. Além de todos os atributos técnicos e (hoje) físicos, as seleções de ponta necessitam de um algo mais. Às vezes de sorte, como o Brasil na conquista do tetra. Sorte que faltou contra a França em 1986, também numa decisão por pênaltis. Resumindo, o Brasil precisa ganhar quatro jogos para alcançar o hexa.

Animado pela prova da primeira fase, oitavas de final será uma barbada, assim como seria uma semifinal. Qualquer empate no tempo normal – o que normal também é –, leva para prorrogação e pênaltis, o que é uma espécie de roleta-russa. Isso pode acontecer nas quartas de final, o momento mais crítico. Uma suposta decisão contra Uruguai ou Argentina seria dramática. E não seria surpresa uma derrota brasileira. Se decidir contra uma seleção europeia, ganha fácil.

Sem nenhuma percepção extrassensorial, prefiro chutar assim. Convicto.

E aposto no chute. Não há mais profecias. Pelo menos agora não temo a adversários talentosos como o polvo alemão – que acertou tudo na Copa de 2010 – e da intuitiva mãe Dinah. O molusco morreu naquele mesmo ano, e mãe Dinah recentemente. Se alguém lhe perguntar quem será campeão mundial, não se irrite. A cadeira da Academia Internacional de Videntes está vaga. Quem se habilita?

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