Existem seres especiais, iluminados e únicos. São energias que assumem um corpo humano, na hora certa e no lugar exato. Estas criaturas se tornam ícones para nós, filhos comuns do planeta Terra. Aqui na Alemanha, onde para o Brasil a Copa começa amanhã, a arte, a literatura e a ciência acumularam ao longo dos anos preciosidades em grande escala. E a Jules Rimet (agora taça Fifa) é o Oscar, o Prêmio Nobel da bola. Assim como o futebol é o esporte mais popular do país-sede da Copa, a Alemanha pode se orgulhar de possuir o maior número de livrarias por metro quadrado do mundo, o que por si só já é um enorme referencial para sua cultura.
Pois bem, resultado de amanhã ou da final à parte, o desfile de celebridades do futebol brasileiro é tão amplo que nos obriga a dar um salto quântico em busca do imaginário. Só assim para comparar e entender o rótulo que se dá à seleção brasileira. Imaginemos um "Time dos Sonhos" (permitam-me um descanso para o termo "Dream Team"), assim escalado pelo "Professor"Albert Einstein: Brecth no gol; a linha de zagueiros com Wagner, Gutemberg, Nietzsch e Engels; o meio-de-campo com Beckenbauer ( este fugindo do imaginário), Bach, Beethoven e Kant, e no ataque Goethe e Marx, este caindo pela esquerda. No banco, para minimizar contestadores, Wilhem, Straus, Cornelius, Brahms, e outros.
Exagero colocar Ronaldo, Kaká, Juninho, Robinho e Ronaldinho neste patamar? Não. Pelo menos para a imprensa alemã em particular e européia no geral é em cima desta metáfora dos "escalados por Einstein" que se vê a equipe de Parreira. Um time de nível artístico, intelectual (com a bola nos pés) e criativo, recheado de gênios, assim como os também gênios da ciência, música, literatura e filosofia germânica.
A Academia vai premiar dia 9 de julho os melhores. Ontem, na coletiva, Cafu e Parreira disseram que os favoritos para esta Copa são os chamados grandes (Brasil, Itália, Alemanha, Argentina, Inglaterra, etc.) e que não haverá surpresa no final. No Oscar nem sempre é assim, mas normalmente os favoritos levam.
Em 1950, quando o Uruguai foi campeão do mundo, o filme premiado foi A grande ilusão, e nos anos de chumbo de 70, no tri, Hollywood deu a estatueta para Perdidos na Noite.
Esta primeira fase serve apenas para as indicações, o que mais tarde já significa robusta bilheteria, mas não trás um prognóstico confiável para a segunda fase (lembram da Itália em 1982?).
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