Fiquei intrigado quando passei os olhos por uma manchete ontem pela manhã, dizendo que o Paraná havia comprado 5 mil tornozeleiras. Tratava-se apenas da compra por parte da Secretaria de Justiça do estado, de equipamentos eletrônicos para monitoramento de presos em todo o Paraná.
Na semana passada, junto com o episódio de racismo por parte dos torcedores do Grêmio, veio também dos pampas uma notícia no mínimo bizarra. Um preso que cumpria pena no regime semiaberto, e que ainda deveria estar usando tornozeleira eletrônica, retirou o aparelho do dorso, e colocou no pescoço de um galo. Na central de controle da polícia, para todos os efeitos, o "colar" indicava que o meliante estava sempre por perto de casa, o que não era verdade. Descoberta a farsa e liberado o aparelho do pescoço do galo, o homem voltou para o regime fechado.
Juntando as peças, que tal a ideia de monitorar racistas, brigões e vândalos que se dizem torcedores, com controle eletrônico, impedindo a entrada nos estádios? Pode ser apenas uma brincadeira, mas na verdade as penas no Brasil são muito brandas. No Japão, um torcedor racista foi banido. Aqui deveria ser assim também. Que procurem na sua rinha, a contravenção que preferir. Nunca no futebol.
Espaço para os melhores
O COB me informa que 37 técnicos estrangeiros de ponta, de 19 países diferentes, trabalham com as equipes olímpicas brasileiras. Este planejamento objetiva colocar o Brasil entre os 10 melhores do ranking da Olimpíada no Rio. Já no futebol, estamos modernizando conceitos com Dunga, Mauro Silva, Gilmar Rinaldi...
Bicho do Paraná
O professor Robson Gomes faz hoje 50 anos. Robson é um piá curitibano, com invejável currículo Atlético, Coritiba, Paraná, Atlético-MG, Cruzeiro, Goiás, enfim. O que faz o diferencial em sua carreira, porém, é a capacidade que tem para aglutinar o grupo de atletas, trabalhar a parte física com bola, e aprofundar seus conhecimentos na área de Medicina. Por isso hoje é um dos mais profundos conhecedores teórico e prático da moderna preparação física do futebol.
Coincidência ou não, sua formação acadêmica é a mesma de outras "feras" Gilberto Tim, Levir Culpi, Carlinhos Neves, Riva, Edu Coimbra, Rodolfo Mehl, entre outros, saídas da U.F.P., berço histórico do curso de Educação Física. Parabéns, Robson!
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