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Um ratinho de comportamento nada humilde olhando pelo buraco na parede vê o fazen­dei­ro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali. Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira. Foi para o pá­­tio da fazenda advertindo a todos:

– Uma ratoeira em casa! Uma ratoeira em casa!

A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:

– Desculpe-me, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada.

O rato procurou então o por­­co:

– Tem uma ratoeira em casa! Uma ratoeira em casa!

Indiferente, o porco ironizou:

– Não posso fazer nada, mas fique tranquilo que o se­­nhor será lembrado em minhas preces.

O rato dirigiu-se então à vaca, que foi durona:

– O quê, uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para o local. No escuro, ela não viu que a ratoeira prendeu a cauda de uma cobra venenosa. A cobra picou a mulher. O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. A mulher voltou para casa com febre e pediu para o marido uma canja. O fazendeiro foi atrás do ingrediente principal... e a galinha acabou na panela. Como a doença da mulher continuava, os vizinhos vieram visitá-la. O fazendeiro preparou um assado matando o porco. A mulher acabou não resistindo ao veneno da cobra e morreu. No outro dia muitos conhecidos vieram de longe para o funeral. Por gratidão àquela gente solidária, o fazendeiro convidou todos para um respeitoso churrasco, sacrificando a vaca.

Moral da história: Quando a soberba procura a coerência, a incoerência induz ao caos.

Onde será o Atletiba da Quar­­ta-Feira de Cinzas?

Ataque e defesa

O Coritiba tem um dos ataques mais positivos e o Atlético a me­­lhor defesa do campeonato até o momento. Com a proteção de Deivid na frente e com a segurança de Rodolfo atrás, Manoel – que já era muito eficiente – é hoje o cara no time do Atlético. O zagueiro reúne hoje os mesmos predicados que fizeram de Dedé o melhor jogador de defesa do Brasil – forte, veloz e artilheiro.

No Coritiba o brilho de Ra­­finha precisa de pelo menos um anjo da guarda ao seu lado: Tche­­co. Se houver outros tão abençoados quantos Marcos Aurélio e Léo Gago, melhor ainda. Podem ser Lincoln e Renan Oliveira os novos querubins daquele espaço. Rafinha continua sendo um colibri.

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