No primeiro teste da temporada contra um adversário da Série B do Brasileiro, deu certo o esquema do técnico atleticano Juan Ramón Carrasco com apenas um volante de origem e sem centroavante (como mostra o campo ao lado).
O Atlético teve o tempo todo domínio do jogo de quinta-feira contra o Criciúma, mesmo fora de casa. Com um bom posicionamento, não fez falta um segundo jogador especializado em marcação no meio de campo. Principalmente porque o meia Zezinho, que surgiu para o futebol no Juventude como meia ofensivo, se adaptou bem ao papel híbrido de segundo volante e armador. E porque os laterais Gabriel Marques e Heracles e o primeiro volante Deivid deram prioridade à função defensiva.
A formação ofensiva lembra a do Barcelona, com um jogador aberto por cada lado (Guerrón e Ricardinho) e um terceiro se movimentando pela faixa central (Marcinho). Lógico que Marcinho não é Messi e que o Atlético não tem o toque de bola do Barça. Nem teve essa pretensão. Em vez de manter a posse de bola, o Rubro-Negro apostou nos contra-ataques, no jogo vertical. E foi assim que chegou à vitória por 2 a 1 em Santa Catarina.
O Messi de Carrasco
Roberto Custódio / Jornal de Londrina
Na comparação com o esquema ofensivo do Barcelona, sem centroavante fixo, Marcinho faz uma função similar à de Messi. Se movimentando e vindo de trás, teve pelo menos duas boas chances de marcar em Criciúma. Mas, ao contrário do craque argentino, não foi preciso nas finalizações.
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