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O técnico Mano Menezes convocou nessa semana a seleção que enfrenta a Bósnia no próximo dia 28, na Suíça. Os nomes lembrados pelo professor, porém, não dão a impressão de uma mudança drástica na maneira de jogo do time canarinho. A aposta em Ronaldinho – uma estrela claramente em decadência – é a maior prova disso. Mano espera que o dentuço não só volte a ser genial, mas também conduza a equipe, situação que nunca foi bem recebida pelo jogador. Na parte tática, entretanto, o treinador deve apostar em um time que sabe jogar bola. Olhando para o provável onze que começará jogando, não há um cabeça de bagre sequer. O grande problema é fazer desses bons nomes um conjunto equilibrado. A chave para o sucesso será o entrosamento dos dois volantes, provavelmente Elias e Fer­­nandinho, com o meia Ganso mais avançado. A saída de jogo e retenção de bola, no melhor estilo Barcelona, é o ideal. Não dá para depender somente da individualidade de Neymar. A dois anos da Copa que o Brasil não pode perder, começamos do zero.

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