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Intervalo de jogo no Couto Pereira e o Coritiba já vencia o Avaí por 1 a 0. Mas o técnico Ney Franco resolveu mandar pelos ares o surrado "em time que está ganhando não se mexe".

O Coxa entrou em campo de forma ofensiva, com dois za­­gueiros (Jéci e Pereira) e apenas um marcador protegendo a defesa (Leandro Donizete). Co­mo não tinha Jaílton, suspenso, o treinador recuou Pe­­dro Ken para jogar como se­­gundo volante. Mais à frente, Renatinho, Thiago Gentil e Mar­­celinho Paraíba se movimentando pelo meio de campo – a constante troca de posição dos dois últimos atordoou a defesa adversária.

Deu certo. Recebendo passe de Thiago, Marcelinho fez 1 a 0. Mas o time correu muitos riscos diante do rápido ataque catarinense e Ney resolveu fortalecer a defesa na segunda etapa.

Ele substituiu o lateral-esquerdo Guaru pelo zagueiro Dé­­merson. Renatinho foi deslocado da meia para ocupar o lado esquerdo. Protegido por três defensores, atuou de forma mais ofensiva do que Guaru no primeiro tempo. Na direita, Ro­­drigo Heffner também ga­­nhou mais liberdade.

O Coritiba teve a sorte de fazer o segundo gol logo após o intervalo. Na série de 11 partidas invicto que detinha, o Avaí chegou a empatar dois jogos que perdia por 2 a 0 fora de casa (Santos e Atlético-MG). Porém, com mais poder de marcação, o Alviverde tomou poucos sustos e ainda teve várias chances de aumentar a vantagem em contra-ataques.

Os personagens da rodada

Gênio

Péricles Chamusca

Sabendo da dificuldade do Atlético-MG superar retrancas em casa, o técnico do fortaleceu a marcação no meio de campo, apostando nas roubadas de bola e jogadas em velocidade. Dominou o jogo e só ficou no 1 a 1 por causa dos gols perdidos.

Professor Pardal

Paulo Autuori

O Grêmio esteve perto da primeira vitória fora de casa no Brasileiro. Porém, quando ganhava do Botafogo por 3 a 2, o técnico substituiu o atacante Jonas pelo volante Makelele. Chamou o adversário para cima, levou o empate e escapou por pouco da virada.

Operário-padrão

Thiago Gentil

A movimentação do meia-atacante coxa-branca, trocando de posição a todo instante com Marcelinho Paraíba, foi fatal para a defesa do Avaí. Abriu espaços quando o jogo estava pegado no primeiro tempo. Com o adversário aberto no segundo, puxou contra-ataques.

Peladeiro

Alex Mineiro

O ídolo da torcida atleticana mostrou na derrota para o Náutico estar muito longe da forma ideal. Se movimentou pouco e praticamente não pegou na bola, sendo presa fácil para os zagueiros do time comandado pelo ex-técnico rubro-negro Geninho.

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