A rigidez alemã se traduz nos esquemas de Bayern de Munique e Borussia Dortmund que estarão em campo hoje em Londres. E a eficiência também. Times compactos e que atacam objetivamente levaram ambos à decisão da Liga dos Campeões, tendo como base o mesmo esquema tático 4-2-3-1.
A forma de jogar é bem definida, como mostra o campo abaixo: linha de quatro defensiva com laterais apoiando alternadamente , dois volantes, três meias-atacantes um centralizado e dois abertos pelos lados e um centroavante. A única quebra dessa ordem se veria no Borussia caso Götze estivesse em campo o meia-atacante, cuja transferência justamente para o Bayern já está acertada, sentiu uma lesão muscular na semifinal com o Real Madrid e não jogou mais. Ele revezava com Reus entre a faixa central e o corredor esquerdo. Sem seu principal destaque, o time terá Reus centralizado e Grosskreutz pela esquerda.
Duas diferenças tornam o Bayern favorito. A superioridade dos meias-atacantes e a capacidade de chegarem na área para decidir o trio Robben, Müller e Ribéry é mais letal do que Blaszczykowski, Reus e Grosskreutz , além da qualidade de Schweinsteiger ao iniciar as jogadas no meio de campo. Mas, apesar das larga vantagem de 25 pontos do Bayern na conquista do Alemão, os duelos entre os finalistas da Champions foram equilibrados: 1 a 1 nos dois encontros, em Munique no primeiro turno e Dortmund no segundo.
Todos os setores
Especialmente por causa do desfalque de Götze no lado amarelo, o trio de meias-atacantes do Bayern supera o do Borussia, como explicado no campo acima. No setor de marcação do meio de campo, vantagem também para os bávaros. Graças à presença de Schweinsteiger e sua capacidade de organizar o jogo. No comando de ataque, Mandzukic e o carrasco do Real Madrid, Lewandowski, se equivalem. As defesas também têm potenciais iguais na proteção da área, mas o apoio dos laterais do Bayern, Lahm e Alaba, é mais qualificado.
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