Brasil e Espanha tiveram mais posse de bola do que seus adversários nos quatro jogos que fizeram. Conhecidos pela paciente troca de passes, os espanhóis levam pequena vantagem na média: 61% contra 57,7% dos brasileiros.
E vão impor a primeira partida com menos tempo de bola nos pés ao time de Felipão hoje no Maracanã. O estilo das equipes aponta para isso. O Brasil ganhou entrosamento desde o início da preparação, passando por dois amistosos e quatro jogos oficiais do torneio. Já consegue trabalhar melhor a bola. Porém tem um jeito de jogar mais objetivo, como mostra o campo abaixo, com a movimentação ofensiva dos jogadores.
Enquanto a Roja toca até achar a brecha para um passe arriscado no meio da defesa adversária ou espaço para uma jogada individual, os brasileiros não demoram tanto a partir para arrancadas, tabelas em progressão ou lançamentos foi com uma esticada de bola, por exemplo, que Paulinho encontrou Neymar nas costas da defesa uruguaia no lance que terminou em gol de Fred na semifinal.
A objetividade, aliás, é a senha para uma vitória na decisão. Barrar a roda de passes espanhola, recuperar a bola e partir verticalmente em direção ao gol é o melhor caminho para o Brasil.