Nos primeiros jogos do Atlético no Brasileiro, quase toda ação ofensiva foi proporcionada por jogadas de Marcelo especialmente com Éderson vivendo fase pouco inspirada. Por isso a preocupação com a ausência dele nas últimas partidas era justificável. Mas, também coincidindo com a troca do técnico Miguel Ángel Portugal pelo interino Leandro Ávila, o time melhorou sem seu principal jogador.
Isso porque parou de esticar bolas para explorar as arrancadas de Marcelo e passou a trabalhar mais as jogadas. Contribuiu a consolidação do meia Bady como titular no lugar do volante Paulinho Dias. Como ele assumiu o papel de principal armador, liberou Marcos Guilherme para jogar em velocidade, função que casa mais com seu estilo.
Como mostra o campo abaixo, o Furacão de Ávila tem três jogadores se movimentando na intermediária ofensiva: Bady, Marcos Guilherme e Douglas Coutinho (substituto de Marcelo), se aproximando do atacante Éderson. Com Portugal a equipe era organizada, especialmente no sistema defensivo, mas ficava devendo na armação.
Outro fator que contribuiu para a melhora do time foi o crescimento de produção dos laterais Sueliton e Natanael. De característica ofensiva, ambos estão apoiando mais, dando passes e cruzamentos decisivos, sem comprometer na marcação.
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