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Vendo as formações do Coritiba nas duas últimas partidas, não é difícil entender o motivo de o jogo ter fluído mais na quarta-feira contra o ASA, pela Copa do Brasil, do que no domingo com o Cianorte, pelo Paranaense.

Pelo Estadual, com o meia Lincoln fora da equipe, esperava-se que Tcheco fosse adiantado para atuar como armador. Mas o técnico Marcelo Oliveira o posicionou pela esquerda de um trio de volantes composto ainda por Gil (direita) e Willian (centralizado, mais atrás). Na frente, além de Anderson Aquino na área, Rafinha e Roberto, um por cada lado. Faltou ocupar a faixa central. O time só chegou ao primeiro gol na bola parada concluída por Emerson, sofreu o empate e construiu a vitória por 3 a 1 após duas expulsões do adversário.

Lincoln voltou contra os alagoanos, no lugar de Gil. Apesar de não ter jogado bem, o time ganhou mais presença ofensiva e encurralou o ASA durante quase todo o tempo da vitória por 3 a 0 – o terceiro gol marcado por Éverton Ribeiro, que substituiu Lincoln e trouxe mais mobilidade. Também funcionaram melhor os meias-atacantes Rafinha e Roberto, que não precisaram se deslocar tanto para buscar a bola no corredor central.

Mais marcação

O técnico Marcelo Oliveira es­­colheu Júnior Urso (foto) como substituto do lesionado Willian contra o Operário. O padrão de marcação será mantido, mas a equipe perde mobilidade e chegada do primeiro volante ao ataque. Mais um motivo para evitar a escalação de três volantes – como contra o Cianorte –, o que tende a travar o jogo.

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