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Em tese, a seleção brasileira começou o amistoso com um time capaz de envolver a África do Sul, nitidamente de menor qualidade técnica. Porém não conseguiu se sobressair diante de uma fortíssima marcação.

As principais novidades foram Ramires como segundo volante, com liberdade para sair pela esquerda e apoiar o ataque, e Lucas aberto pela ponta direita – função que Neymar faz pelo outro lado, enquanto Oscar arma pela faixa central e Leandro Damião é referência na frente. Além deles, os laterais Daniel Alves e Marcelo têm características ofensivas. Mesmo com tanta gente para atacar, as jogadas não fluíram.

Isso, porém, não parece motivo para abandonar o esquema. A tendência é que com mais entrosamento ele funcione melhor. Outras peças também podem ser utilizadas, como Hulk pelo lado direito – ele parecia ser o titular de Mano Menezes, que optou por Lucas no Morumbi para não se indispor com a torcida são-paulina. De qualquer forma, é preciso mais movimentação para superar retrancas como a sul-africana. Neymar e Lucas ficaram muito presos a seus lados do campo.

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