Sete meses depois...

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A comparação entre as escalações de Atlético e Coritiba na par­­tida que valeu o título estadual ao Coxa, no dia 24 de abril, e as prévias para este domingo ajudam a explicar por que a campanha alviverde foi tão superior à do rival no Brasileiro.

No Rubro-Negro, apenas cinco resistiram como titulares: Re­­nan, Manoel, Deivid, Paulo Baier e Guerrón. Rafael Santos e Róbs­­ton nem estão mais no clube. Assim como o técnico Adil­­son Ba­­tista, substituído por Renato Gaúcho, substituído por Antô­­nio Lopes.

O Coritiba foi comandado a temporada inteira por Marcelo Oliveira. Deve ter no time inicial de hoje sete jogadores que começaram a partida do título paranaense: Jonas, Emerson, Lucas Mendes, Leandro Donizete, Léo Gago, Marcos Aurélio e Rafinha. O oitavo seria Davi, afastado por lesão. Édson Bastos, Pereira e Bill estarão no banco.

O estilo de jogo reflete isso. No Atlético, uma salada. Depois de apostas em Morro García e nos garotos Edigar Junio e Pablo para a camisa 9, as fichas voltaram a ser jogadas no argentino Nieto. Atualmente, a principal opção ofensiva, nas bolas altas. O meio de campo foi durante a maior parte do tempo formado por três volantes e um armador. Pre­­cisando vencer nas últimas rodadas, Lopes optou por mais ofensividade, com dois volantes e dois meias.

No Coritiba, o esquema com três meias-atacantes foi subs­­ti­­tuí­­do durante o Brasileiro por um não tão ofensivo, com Tcheco assumindo a vaga de Davi. Troca que diminuiu a dinâmica e au­­men­­tou a cadência da equipe. A principal dúvida agora é exatamente qual dos dois estilos adotar: a entrada de Éverton Costa ao lado de Marcos Aurélio e Ra­­fi­­nha restabeleceria os três meias-atacantes. O centroavante Leo­­nar­­do, que ganhou a posição de Bill, garantiria mais movimentação.