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A coluna da semana passada mostrou os avanços do técnico Miguel Ángel Portugal no Atlético. Porém com uma ressalva: manter o time aberto da vitória sobre o Universitario seria quase suicídio diante de um adversário mais qualificado como o Vélez. Foi.

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Jogar com três atacantes e nenhum volante tipicamente marcador manteve o Furacão com força ofensiva – só fez um gol, de bola parada, mas perdeu três chances claras. O efeito colateral, porém, foi abrir um espaço considerável para os argentinos (como mostra o campo abaixo). Aproveitando o meio de campo atleticano adiantado, o Vélez marcou o segundo e o terceiro gols em jogadas mano a mano com defensores. Como a zaga precisava sair para ocupar esse vão, o primeiro gol do adversário surgiu de um lançamento nas costas da última linha rubro-negra.

O time de Portugal também deu azar de não ficar em vantagem no placar. Teve chance bem no início e logo que empatou no 2.º tempo. Desta forma o Vélez teria de abandonar seu jogo de paciência, se abrir e também ceder espaços.

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