Nos acréscimos
"Não sou um Robinho ou Neymar da vida. Sou tipo o Hulk."
Joshua, filho de Pelé e atacante sub-20 do Santos, e uma definição de estilo nada condizente com a sua genética real.
Não é apenas no campo que a dupla Atletiba está na parte de baixo da tabela do Campeonato Brasileiro. A dupla ocupa a 16ª e 17ª posições no ranking de venda de pacotes de pay-per-view da competição. Segundo ranking montado pelo Datafolha, o Coritiba tem 1,6% dos assinantes do "pague-pra-ver" do Nacional. O Atlético, 1,3%. À frente deles, os 12 principais clubes do país, a dupla Ba-Vi e o Sport. Atrás, apenas o Goiás, lanterna pelo terceiro ranking seguido.
O rateio
Este ranking, referente às vendas de 2014, indica quanto cada clube terá direito da verba de 2015 específica do pay-per-view (a cota da TV aberta é fixa). Com esse percentual, o Coxa deve receber algo em torno de R$ 4,8 milhões. Para o Furacão, o bolo é de cerca de R$ 3,9 milhões. É para melhorar este índice que os dois clubes se uniram. A ideia é aprimorar o sistema de medição da compra dos pacotes.
Em evolução
Apesar de estar na rabeira, coxas e atleticanos têm aumentado sua participação no bolo. O Coritiba vinha de três anos com índices menores: 1,41% (2011), 1,33% (2012) e 1,43% (2013). O Atlético teve 0,98% em 2012 e 1,13% em 2013.
Rodízio rubro-negro
Cerca de 100 atleticanos participaram do primeiro encontro do Movimento CAP Mais Forte e Unido, terça-feira à noite, em uma churrascaria de Curitiba. O grupo reafirmou os principais pontos da sua pauta inicial: reaproximação entre clube e imprensa, maior abertura aos conselheiros e formação de novas lideranças. A repercussão, especialmente na internet, tem animado o núcleo central do movimento. A ideia é até o início do ano que vem ter um canal de contato permanente com pelo menos 80% dos sócios rubro-negros.
Reação
Embora (por enquanto) o movimento não tenha como prioridade a montagem de uma chapa para a eleição de dezembro de 2015, sua existência mexeu com aliados de Mario Celso Petraglia. Eles já se mobilizam para realizar um evento de apoio ao atual presidente atleticano.
Fora do ar
O Atlético não tem mais sua rádio oficial. A Rádio CAP deixou de existir no fim de semana, quando já não transmitiu a partida contra o Figueirense. Dono da 95,7 FM, Paulo Malucelli disse que o Furacão precisa, no momento, se reaproximar da mídia em geral para ampliar a carteira de sócios e divulgar os eventos da Arena. "Nós somos uma rádio pequena, seria muito egoísmo da nossa parte tirar do Atlético a possibilidade de ter uma exposição maior. Não queríamos causar melindre ao Atlético", disse Malucelli ao Intervalo.
Valeu a pena
A parceria de um ano e meio, rompida de forma amigável, deixou um saldo positivo. "Foi bom para os dois lados. Tivemos uma grande exposição e o Atlético contou com um canal de comunicação em que ele podia expressar sua opinião e o seu lado no dia a dia", afirmou Malucelli.
O consenso...
A declaração de apoio de Vilson Ribeiro de Andrade a uma eventual candidatura de Marcelo Almeida a presidente do Coritiba criou uma saia-justa na política do clube. Torcedores cobraram na internet membros do grupo que convidou Almeida sobre o que seria o consenso buscado nas conversas com Vilson.
E o bom senso
Um dos cabeças do grupo, Ernesto Pedroso apressou-se em dizer que o consenso seria Vilson não ser candidato e, assim, abrir espaço para um eleição de chapa única. Pedroso diz não trabalhar com uma composição de chapa com o atual presidente. "Buscamos o consenso do bom senso", explicou.
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