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Vila depredada

São vários os motivos para o Paraná não ter relocado a Vila Capanema para o Atlético. O gramado, de acordo com a diretoria tricolor, foi o principal. Mas a depredação do estádio e a confusão entre torcedores organizados dos dois clubes também contribuíram para o "não".

Banheiros e placas

De acordo com Celso Bittencourt, superintendente paranista, os rubro-negros quebraram e picharam banheiros do estádio e danificaram placas históricas – entre elas a da volta do Tricolor à Vila Capanema, de 2007. O Atlético se responsabilizou por cobrir os custos.

Fúria x Fanáticos

Era comum ver também nos jogos do Atlético na Vila confusão entre rubro-negros e integrantes da Fúria Independente, principal organizada ligada ao Paraná, cuja sede fica a uma quadra do estádio.

Rua aberta

A diretoria rubro-negra oficializava a cada partida do clube no estádio um pedido para que a Polícia Militar fechasse a rua onde se localiza a Fúria. Mas nem sempre era atendida.

Atlético e Coritiba vinham sendo cortejados pela cervejaria Ambev para um contrato de patrocínio. A multinacional pretendia fechar uma parceria ampla com os dois clubes. A única condição era que o acordo contemplasse tanto rubro-negros quanto alviverdes. Foi aí que corda roeu.

Tempo, tempo...

As tratativas esbarraram na recente troca de farpas entre Vilson Ribeiro de Andrade, presidente do Coritiba, e Mario Celso Petraglia, mandatário atleticano. As provocações impediram os cartolas de falar a mesma língua. Sem a união da dupla, a Ambev deu um tempo na negociação.

Questão de isonomia

Vilson Ribeiro de Andrade visitou na semana passada o Palácio Iguaçu. Um encontro de cortesia ao vice-governador Flávio Arns, segundo o Coritiba. Cogita-se, contudo, é que o dirigente foi pedir isonomia em relação ao tratamento dado ao Atlético quando o assunto é Copa do Mundo – o poder público criou uma engenharia financeira que permitirá a reforma da Arena. A visita não foi noticiada pelo departamento de comunicação do governo.

Ducha de água fria

A forte chuva que caiu em Curitiba na segunda-feira fez muito mal ao Coxa. Não bastasse parte do muro do CT da Graciosa ter vindo abaixo, o clube também ficou sem água encanada. Resultado: os boleiros não puderam tomar banho no local após o treinamento.

Couto sem vigilância 1

A cena é comum em jogos no Couto Pereira. Tor­­ce­­dores deixam as sociais do estádio nos intervalos das partidas e caminham rumo às lanchonetes do setor. Mas, ao invés, da co­­mida, eles estão interessados em acender um cigarro e avaliar a atuação do Coxa no primeiro tem­­po.

Couto sem vigilância 2

Tudo estaria na mais perfeita ordem se no local não existissem imensas placas avisando da lei municipal que proíbe o fumo em locais fechados. Fica o alerta.

"Se Ronaldinho Gaúcho estivesse no meu time? Eu concen­­traria dois dias antes [das partidas] e escala­­ria um [cachorro] pit bull para ficar em frente ao quarto dele."

Marcelo Oliveira, técnico do Coritiba.

Colaboraram: Andréa Sorgenfrei, Nícolas França e Robson Martins.

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