Nos acréscimos
"A torcida deles que apronta e nós é que somos punidos?"
Reimackler Graboski, presidente da Império Alviverde, preso pela invasão no Couto Pereira na última rodada do Brasileiro-2009, agora reclama da proibição do uso de material da organizada no Atletiba com mando do Atlético.
O BNDES deve liberar, nos próximos dias, os R$ 6,5 milhões que ainda faltam do empréstimo feito ao Atlético, via Fomento Paraná. Para disparar o gatilho, basta uma comunicação formal do repasse de R$ 39 milhões da agência estadual, efetuado na terça-feira. Até agora, o banco federal liberou 95% do crédito de R$ 131,1 milhões. É mais do que o índice de execução da obra (88,8%), parâmetro para a autorização dos aportes.
E as garantias?
Na próxima semana, técnicos do Tribunal de Contas do Paraná vão à Fomento analisar se as garantias deste empréstimo foram devidamente apresentadas. O órgão também enviou ofício à prefeitura e ao governo estadual pedindo informações do andamento da obra, que passará a ser monitorado por um comitê tripartite. O TC-PR planeja para fevereiro a divulgação de novo relatório sobre a aplicação de dinheiro público nas obras da Copa em Curitiba.
Reforma tricolor
O Paraná está implementando uma reforma na sua estrutura administrativa. O clube terá um Conselho Gestor dividido em três áreas de atuação: unidade de negócios de futebol, diretoria social e diretoria de base. Todo o dinheiro que entrar será dividido de forma proporcional entre estes setores.
Mina de ouro
O J. Malucelli está em contato com o Anzhi, da Rússia, para confirmar a venda do volante Jucilei ao Al-Jazira. Como clube formador, o Jotinha tem direito a 5% dos 6 milhões de euros pagos pelos catarianos (300 mil euros). O time paranaense já havia embolsado cerca de 3,5 milhões de euros quando o jogador trocou o Corinthians pelo Leste Europeu, em 2011.
Linha dura
A briga generalizada entre torcedores de Atlético e Vasco, em Joinville, teve reflexos no esquema de segurança da PM para os jogos do Furacão em Curitiba. Nos clássicos com mando rubro-negro, nada de identificação de torcidas organizadas (os Fanáticos já estão proibidos), faixas, bandeiras e instrumentos musicais. A determinação vale também para os visitantes.
Colaboraram Adriana Brum e Gustavo Ribeiro
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