A confraria ETA (Esquadrão da Torcida Atleticana) convocou para amanhã uma entrevista coletiva. No evento, o grupo promete abrir uma guerra contra a Massa Sports, empresa que gerencia a carreira do atacante Dagoberto. Para o ETA, os agentes estão tentando apressar a venda do jogador.

CARREGANDO :)

ISO Matthäus – A permissão para Lothar Matthäus gerenciar as categorias de base do Atlético tem uma explicação. O clube acredita que a indicação do respeitado ex-jogador se transforme em uma espécie de selo de qualidade dos jogadores formados no CT do Caju.

Regalias – Assim que assinou com o Furacão, Matthäus fez algumas exigências. Quer morar em um prédio – de preferência num andar alto – e pediu um carro com motorista à sua disposição.

Publicidade

Oferta... – Assim que Matthäus foi contratado, começaram a chover telefonemas no Atlético e para os agentes do técnico de empresas oferecendo serviços e vantagens ao alemão. Entre estas empresas estão uma escola alemã de Pinhais e um escritório de contabilidade, interessado em solucionar as dúvidas do ex-craque com impostos.

...e procura – A imprensa internacional também está de olho no Atlético. Na sexta-feira, um radialista alemão foi conhecer a estrutura do clube. Nos próximos dias, equipes de tevê da Hungria e da Austrália devem desembarcar no país.

Quarta opção – Antes de Matthäus, o Atlético tentou contratar três técnicos estrangeiros: o colombiano Luiz Fernando Montoya, campeão da Libertadores 2004 com o Once Caldas que ficou tetraplégico após ser baleado dias depois de abrir negociação com o Furacão; o argentino Daniel Passarella; e o holandês Johan Cruyff.

Negócio... – O lateral-direito Neto, ex-Paraná, não resistiu ao primeiro assédio do Santos, em outubro. Sem o Tricolor saber, assinou um documento acertando sua transferência para a Vila Belmiro por R$ 150 mil – 30% do valor para o Paraná.

...da China? – No fim do ano, com a boa atuação de Neto no Brasileiro, choveram propostas na Vila Capanema. A melhor delas, da Unimed, patrocinadora do Fluminense, previa o pagamento de R$ 450 mil só para o jogador. Aí, já era tarde.

Publicidade

Renda dividida... – Um dirigente paranista lamentava na sexta-feira o fato de "ter de dar dinheiro para o Coritiba". Explica-se: no próximo domingo as duas equipes fazem o primeiro clássico do Paranaense, no Couto Pereira, e o cartola aposta que o Tricolor estará em boa fase e levará muitos torcedores ao estádio do rival.

...nunca mais – Ao ser questionado da possibilidade de dividir a renda dos dois jogos (o do segundo turno será no Pinheirão), o dirigente foi direto: "Para quê? Para quando chegar a vez deles o jogo ir para Maringá como no ano passado?"