Nos acréscimos
"O Jobson está com caneta e papel de novo para escrever o futuro dele."
Vagner Mancini, técnico do Botafogo, sobre a nova chance que o atacante Jobson recebe para retomar a carreira.
R$ 4,4 milhões por uma relação de trabalho que durou seis dias. É o que atacante Giancarlo cobra do Coritiba na Justiça. Os advogados do jogador consideram que houve vínculo, no mínimo, entre 9/9, quando foi divulgado pela imprensa o acordo, e 15/9, quando Vilson Ribeiro de Andrade afirmou que Giancarlo não jogaria no Alto da Glória.
Danos materiais
O jogador pede R$ 406 mil em danos materiais, divididos em três partes: 1) R$ 320 mil que ele receberia em salários e direitos de imagem por um vínculo de quatro meses; 2) R$ 6 mil em bichos e premiação dos três jogos do Paraná que não disputou por causa da negociação, contra Joinville, Santa Cruz e Ceará; 3) Indenização de R$ 80 mil por desvalorização profissional.
Danos morais
Giancarlo também cobra danos morais em valor não inferior a 50 vezes o que seria a sua remuneração mensal. Ou seja, R$ 4 milhões.
Um por vez
Assim que for notificado, o Coritiba tem 24 horas para formalizar que não quer Giancarlo. Todos os outros valores cobrados pelo atacante dependem do parecer do juiz para serem executados.
Camisa 90
A ação relata que já havia até uma camisa reservada a Giancarlo: número 90. O atacante esteve no CT da Graciosa dia 10. Recebeu material de trabalho (calção, meias e toalhas), fez entrevista com fisiologista e nutricionista, realizou exame cardiológico e foi orientado a se reapresentar no dia seguinte, com o restante do elenco.
Coxa não assinou
O contrato de cessão de Giancarlo ao Coritiba está anexado ao processo. O documento está assinado pelo atacante e pelo Paraná. Não há nenhuma assinatura do Coritiba, que, para o Coxa, sinaliza que o negócio não foi fechado.
Não acabou?
Anunciado como extinto no Coritiba por Vilson, o pagamento de direito de imagem estava previsto no acordo de Giancarlo. O jogador receberia 59,6% em carteira e 40,4% em imagem.
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