O empate por 1 a 1 com o Barueri não teve influência na decisão de Ricardinho deixar o Paraná. O treinador pediria demissão no último dia 15 em qualquer circunstância, mesmo com vitória. Tanto que na véspera da partida ele havia pedido aos dirigentes tricolores uma reunião para depois do jogo, no vestiário da Vila Capanema. O desgaste ao longo de nove meses de trabalho foi o que guiou a atitude de Ricardinho.
Procurado
Dois dias após deixar o Paraná, Ricardinho foi a Salvador para participar de um congresso sobre futebol. Passou dois dias na Bahia, voltou para Curitiba, descansou parte de semana e passou a tratar do seu futuro. O empresário do técnico, Marcelo Lipatín, recebeu ligações de diversos clubes. Os dois ainda estudam qual o melhor passo a ser dado.
Tarimba
De uma pessoa próxima a Ricardinho: "Ele abraçou o trabalho no Paraná de uma forma que talvez não aconteça em qualquer outro clube." A leitura do estafe de Ricardinho é que os nove meses no Paraná serviram como uma ótima base para a sequência da carreira de treinador.
Olho do dono
Na partida entre Paraná e Cianorte, pela Copa sub-18, dois espectadores tinham papel especial: o presidente Rubens Bohlen e o superintendente geral Celso Bittencourt. Eles têm sido presença constante nos jogos em Quatro Barras da equipe que Milton do Ó deverá levar para a Copa São Paulo, com o acréscimo de mais alguns atletas que estiveram lá neste ano.
Visita do mentor
Na última quinta-feira, o treino do Paraná recebeu a visita de Antônio Carletto Sobrinho. O experiente observador técnico foi o responsável pela montagem de grandes equipes do Atlético no final dos anos 90 e começo da década passada e atualmente trabalha sozinho. O gerente de futebol paranista Alex Brasil considera Carletto como um mestre e o responsável pela entrada do dirigente no mundo do futebol.
Na trave
A busca por um camisa 9 pelo Paraná acabou sem resultados. As várias frentes de Alex Brasil não resultaram em nomes concretos. Além dos anunciados Fernando Baiano e Douglas, do Criciúma, alguns nomes estiveram na mira do Tricolor, mas o acerto não veio por questões contratuais ou financeiras. Entre os de maior impacto estavam Nadson, ex-Vitória; Bobô, ex-Corinthians, atualmente no Kayserispor, da Turquia; Dênis Marques, ex-Atlético e atual Santa Cruz; e Henrique, do Cianorte.
Sub-23
A notícia não é oficial ainda, mas o Coxa deve começar o Paranaense-2013 com um time sub-23. A decisão seria uma maneira de o clube contornar os problemas de calendário que, na opinião da diretoria, tanto prejudicaram o time neste ano. Assim, nas primeiras quatro rodadas do Estadual os jovens entrariam em campo, enquanto o time principal seguiria na pré-temporada, que ocorrerá em Assunção, no Paraguai.
Porteiro blindado
"Nunca na história desse país" um porteiro de um clube foi tão blindado como tem ocorrido com o seu Pedro no Coritiba. O motivo é simples: ele é pai do técnico Marquinhos Santos.
Precaução
A alegação do clube para que o porteiro não dê entrevistas e nem seja fotografado é o receio de que, diante de uma derrota, por exemplo, alguns torcedores mais exaltados venham cobrar na portaria do Couto Pereira. Além disso, uma exposição do seu Pedro poderia criar problemas dentro do clube com os outros funcionários vendo uma diferença de tratamento.
De jeito nenhum
A blindagem foi um pedido do próprio Marquinhos Santos, que pretende assim proteger o seu pai. Procurado, seu Pedro, um homem simples e de família humilde, fez questão de dizer que seguia a orientação do clube e que a relação pai e filho só existe fora do Couto Pereira.
Colaboraram Leonardo Bonassoli e Robson Martins