Nos acréscimos
"Colocaram como refugo! Refugo! Refugo! Não tem mais promessa. É realidade"
Marquinhos Santos, técnico do Coritiba, motivando o elenco na preleção antes do jogo com o Nacional de Rolândia.
Não são apenas o dinheiro e a renovação de contrato do Coritiba com a Caixa que estão travados porque o clube não tem Certidão Negativa de Débito. O clube fechou uma negociação de venda de camarote e ingressos do Setor Pro Tork com a Petrobras, mas não pode concluir o acordo pela ausência da CND.
Mais de 200 mil
Pelo acordo costurado, a Petrobras pagará R$ 90 mil por um camarote da nova Mauá para toda a temporada 2015 e mais R$ 119 mil para ter 50 ingressos por jogo no mesmo setor, em uma estimativa de 34 jogos no Couto Pereira. Ano passado, uma prévia da ação foi desenvolvida no jogo contra o Bahia, que marcou a despedida de Alex.
Repasse suspenso
Na última semana, o presidente Rogério Bacellar esteve em Brasília para renegociar dívidas fiscais do clube, requisito para tirar a CND, suspensa vencida desde junho. Por causa dos débitos, o Coritiba recebeu apenas R$ 1,8 milhão dos R$ 6 milhões previstos em contrato. O patrocínio é válido até 9 de maio.
Sem despedida
A falta de CND impediu o Paraná de renovar com a Caixa. A marca do banco já não esteve na camisa tricolor na partida contra o Prudentópolis, realizada no último dia de vigência do acordo. O Paraná anunciou seu plano de sócios no uniforme e negocia um substituto.
Vai pingar em duas vezes
28 de fevereiro e 31 de março serão os dias em que Coritiba, Atlético e outros 16 clubes receberão sua parte da receita de pay per view da temporada passada. O valor total foi dividido em duas vezes iguais. O total do Coxa é R$ 4.716.728,00; o do Furacão, R$ 3.772.830,00.
Atrás dos baianos
A cota da dupla Atletiba é irrisória perto do que pingará nos cofres da dupla Ba-Vi. O Bahia tem direito a R$ 11.129.115,00. O Vitória receberá um pouco menos, R$ 6.874.948,00. A divisão é feita com base em número de pacotes vendidos e tamanho de torcida, a partir de levantamento do DataFolha e do Ibope.
Catarinenses chegando
O levantamento por estado indica que o Paraná estagnou no número de pacotes vendidos de pay per view. Ano passado, os paranaenses foram responsáveis por 3,6% das aquisições, exatamente o mesmo índice de 2013. Santa Catarina cresceu de 3,1% para 3,3% e a tendência é de que suba ainda mais este ano, com quatro clubes. São Paulo (22,5%), Rio (19,7%), Minas (12,5%), Rio Grande do Sul (9,6%) e Bahia (5,5%) foram os estados que mais venderam.
O articulador
A chapa de Juliano Tetto à presidência da Federação Paranaense tem um nome de peso na articulação: Ricardo Gomyde, assessor especial do Ministério do Esporte.
Colaborou: Carlos Eduardo Vicelli
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