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"Não vamos chorar o tempo perdido"

O empresário Luiz Alberto Oliveira, dono da LA Sports, está otimista com a volta do Paraná à Série A em 2010. Após romper com o clube por causa de problemas com a gestão José Carlos de Miranda (acusou o dirigente de extorsão), ele retorna ao clube com a difícil missão de refazer um time em frangalhos – já trouxe 13 atletas.

Por que essa aposta no Paraná?

Tenho um laço forte com o clube. Em 2005 e 2006, tive uma passagem vitoriosa, culminando com a ida para a Libertadores. Só deixei a parceria porque tive problemas com o ex-presidente, que acabou caindo.

Como aconteceu essa reaproximação?

O Aurival (Correia, presidente) e o Márcio Villela (vice) me procuraram após o Paranaense. Falaram que o time não tinha qualidade para subir. Aceitei ajudar. O tempo é escasso, projeto difícil, mas o Paraná é grande para ficar na Série B.

Tem como a parceria dar resultado neste ano?

No Avaí, por exemplo, cheguei em janeiro do ano passado, montamos o time para o Catarinense e, com 99% da base, conseguimos subir. Ter planejamento é o ideal. Mas não vamos chorar o tempo perdido. Trouxemos jogadores de qualidade e o Paraná vai subir sim.

Quem são os adversários?

O Vasco, por todo o aporte financeiro, e os paulistas – especialmente a Portuguesa. Mas acredito no Paraná.

Você acredita mesmo?

Com mais tempo, o trabalho facilitaria, mas confio. Estou muito confiante. O Zetti é um grande treinador e estamos investindo, inclusive trazendo o Dinélson agora.

O Atlético está cada dia mais distante de Mário Celso Petraglia, cabeça do clube de 1995 até 2008. Pessoas ligadas ao ex-dirigente, mesmo ocupantes das áreas administrativas, estão sendo demitidas gradativamente do clube. A mais contundente ação para romper o vínculo ocorreu esta semana, quando Marcos Malucelli e Gláucio Geara assumiram o posto de representantes do Rubro-Negro no comitê paranaense para a Copa 2014. O Mundial na Arena era a maior obsessão do antigo mandachuva.

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O melhor negócio do mundo

No mais tardar em julho, os empresários Sérgio Malucelli e Juan Figer – dois dos mais influentes no mercado de boleiros – inauguram um Centro de Treinamento em Londrina. A estrutura, numa área de 157 mil metros quadrados, localizada nas margens da PR-445, abriga sete campos de futebol e alojamento para 96 atletas.

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Encontros...

Um fato insólito aconteceu no jogo entre Maringá Iguatemi e AFA, válido pela Divisão de Acesso. A partida ocorreu às 10 horas da manhã, em Paranavaí, mas o tesoureiro da Federação Paranaense de Futebol (FPF) só apareceu à tarde para recolher as taxas do jogo. Diante do desencontro, o representante da partida fechou o borderô de improviso.

... E desencontros

"Ele (tesoureiro) chegou em Paranavaí, foi almoçar tranquilo e só depois soube que o jogo já havia ocorrido. Então ligou para o supervisor do nosso time, que estava em Atalaia (cidade próxima ao local do jogo) e foi atrás...", relata Aldir César, presidente do Iguatemi. "Pagamos tudo, menos o serviço dele, claro."

Bons amigos

A partida que o tesoureiro da FPF perdeu teve 30 pagantes ("30 amigos", diz Aldir César). A renda foi de R$ 150. Com todas as tarifas (arbitragem, despesas...), o time de Maringá arcou com um prejuízo de R$ 2.182.

Outro mundo

O volante Jucilei, destaque do J. Malucelli, entrou para o time dos bem-pagos. Com apenas 20 anos, o jogador assinou um contrato de três anos com o Corinthians de Ronaldo. Na primeira temporada, salário de R$ 50 mil. Na segunda, R$ 60 mil. No último ano, ganhará R$ 80 mil. No Jotinha, a promessa embolsava R$ 1,5 mil por mês.

Sinal vermelho

O arbitral da 3ª Divisão do Estadual foi um fiasco. Apenas cinco clubes participaram. Como o regulamento diz que só pode iniciar o campeonato se tiver o mínimo de seis equipes, a Terceirona corre o risco de não sair do papel. Batel, Pato Branco, Tigrão Umuarama, Cascavel e Matsubara participaram da reunião.

Falta um

Durante a reunião da Terceirona, acertou-se que a FPF esperaria o Jacarezinho regularizar sua situação para entrar no torneio. Um novo arbitral para sexta-feira pode contornar o imbróglio.

O "agrônomo"

O técnico Zetti já anunciou uma artimanha para fazer da Vila Capanema um inferno para os adversários – e não só para os paranistas. Ele quer grama molhada e alta em todos os jogos no Durival Britto. Segundo o treinador, isso dificulta, sobretudo, para os nordestinos.

Estadual sem fim

Corre no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) um pedido do Londrina para impedir que a FPF homologue os clubes participantes do Paranaense-2010. O Tubarão, rebaixado no campo, insiste em tirar pontos no tapetão de Engenheiro Beltrão, Cianorte (ambos por supostas irregularidades no contrato de jogadores) e Rio Branco (por talvez ter escalado jogador suspenso).

Tubarão nervoso

De acordo com o advogado do Londrina, Ricardo Ramalho, a decisão liminar (temporária) deve sair até amanhã. O julgamento de mérito não tem data definida ainda. Ele ainda não se conforma com os pareceres negativos do TJD-PR. "Absurdo", define. "Tenho 22 anos de advocacia e nunca vi uma coisa dessas. Angustiante e preocupante."

Império no DF

O Real Brasil, clube do empresário Aurélio Almeida, não está mais no Paraná. A estrutura (força de expressão) debandou para Brasília. Atletas entre 15 e 26 anos podem passar por um período de testes na estrutura montada no Distrito Federal. Basta para isso pagar a "bagatela" de R$ 13,3 mil (à vista ou em duas vezes).

Se m coroa

O Real Brasil não conseguiu inscrição para disputar as competições promovidas pela FPF por falta de estádio próprio.

Colaboraram Robson De Lazzari e André Pugliesi.

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